30.3.07

Coluna do Ronaldo Nezo (sábado)

Combustíveis
Desde essa quinta-feira, os proprietários de veículos estão pagando mais caro pelos combustíveis. O álcool subiu R$ 0,20 e a gasolina R$ 0,10. Mais uma vez, o reajuste foi orquestrado e o consumidor maringaense foi surpreendida pela alta - principalmente porque não houve nenhuma sinalização por parte da Agência Nacional de Petróleo que haveria mudanças nos preços.

Lógica local
A alteração nas bombas mais uma vez seguiu a lógica do mercado de combustíveis de Maringá. Ninguém sabe o motivo do aumento e as justificativas apresentadas por alguns proprietários de postos são bastante frágeis. Fala-se que o álcool sofreu um reajuste e, como conseqüência, a gasolina também – em função de ter o produto em sua composição.

Sem justificativa
Cá com meus botões, estou convicto que a mudança nada tem a ver com isso. Por opção do mercado local, houve o reajuste. Os argumentos de pessoas ligadas ao setor não convencem por motivos bastante simples: há cerca de duas ou três semanas, representantes dos produtores de álcool procuraram o governo federal para solicitar que aumentasse a participação na gasolina. Ainda garantiram que não haveria impacto para o bolso do consumidor, porque há álcool suficiente e sobrando (o mercado, inclusive, está em retração).

Lucro
Quem conhece bem o setor, inclusive os produtores de álcool (usineiros), sabe que o aumento teve origem nos distribuidores e donos de postos.

“Carlosmidade”
A saúde de Maringá está uma “carlosmidade”. É só uma brincadeira, mas acho que vale a piada. Vejamos: Antonio Carlos Nardi, Secretaria de Saúde; Antonio Carlos Pupulin, Regional de Saúde; José Carlos Amador, superintendência do Hospital Universitário; Carlos Rodrigues, Conselho Municipal de Saúde; e Carlos Lagos, Samu. É Carlos pra ninguém botar defeito.

Concreto
A calçada que foi feita numa área externa do bosque 2 (retratada na coluna de quarta-feira), tem uma boa justificativa: permitir a instalação de mais uma Academia da Terceira Idade. Desta vez, para beneficiar os moradores daquelas proximidades - Zona 4, Zona 2 etc. Trata-se, conforme a assessoria de imprensa da prefeitura, de um aproveitamento de área.

Dengue
Os vereadores Humberto Henrique, Valter Viana e Márcia Socreppa requereram, na sessão dessa quinta-feira da Câmara de Maringá, que o secretário Antonio Carlos Nardi, vá até o Legislativo no próximo dia 03/04 (terça-feira) para esclarecer as razões da epidemia de dengue.

Explicações
Os parlamentares querem saber que ações estão sendo empreendidas no combate ao aedes aegypti. Eles também apresentaram outro requerimento solicitando que o prefeito Silvio Barros determine a aplicação da lei que estabelece normas para evitar a proliferação de doenças transmitidas por vetor, como é o caso da dengue. Entre elas, punição para moradores que não colaboram na luta contra o mosquito.

Políticas públicas
O pedido dos vereadores veio em momento oportuno. A dengue não está sob controle na cidade e a população não é a única responsável pela epidemia. O jeito de ser (comportamento em relação ao controle do ambiente) das pessoas é o mesmo de anos anteriores e, num passado recente, os casos da doença eram significativamente menores. Em 2004, por exemplo, durante o ano todo foram apenas cinco ocorrências.

Candidato
Embora tenha perdido Edmar Arruda, o PPS pretende ter candidato próprio em 2008. Segundo Rubens Bueno, que esteve ontem na cidade, acompanhado de Roberto Freire (presidente nacional e ex-candidato à presidência da República), a sigla lançará um nome para disputar o cargo e também uma chapa própria de candidatos a vereador.

Telles
O atual secretário de Serviços Públicos poderia ser o nome do partido. Rubens Bueno lembra que, no ano passado, Sidney Telles conquistou uma boa votação para a Câmara Federal e poderia ser um nome com potencial para a prefeitura local.