4.4.07

Tais brincando?! (quarta)

Por TATTA CABRAL

No consultório, após demorado exame, o médico pergunta ao paciente:
- O senhor já teve alguma coisa na caixa toráxica?
- Não, doutor. Tudo o que tenho está na Caixa Econômica...
...
Um sujeito, bastante embriagado, chega em casa e deita-se. Quando acorda, percebe que está vestido e com os pés calçados em cima do travesseiro:
- Ora esta! Passei a noite pensando que tinha dor de dentes e, afinal, doíam-me eram os calos...
...
Entreouvido no Varanda Mineira:
- Qual é o cúmulo da estupidez?
- É entrar num antiquário e perguntar o que é que há de novo...
...
Na barbearia, o barbeiro pergunta ao novo cliente:
- Então, para qual clube você torce?
- Sou torcedor do seu time...
- Mas eu não lhe disse qual era!
- Pois é, mas está com a navalha na mão...
...
A secretária atende o telefone:
- Consulado português, bom dia, em que posso ajudá-lo, ó pá?
- Eu queria falar com o Joaquim Manoel Tavares Takeda.
- O senhor Joaquim Manoel Tavares Takeda não está no momento.
- Você sabe se ele vai demorar pra voltar?
- Isto eu não sei lhe informar, senhor. Sempre que ele manda dizer que não está, nós nunca sabemos a hora que ele vai voltaire!
...
Ao aproximar-se do balcão da recepção de um hotel, um homem tem a sua atenção atraída por um barulho e, ao virar-se, esbarra o cotovelo no seio de uma linda mulher. Meio sem graça, ele diz:
- Mil desculpas. Se o seu coração for macio como seu seio, tenho certeza de que me perdoará.
A mulher responde:
- E se o seu objeto de consumo imediato for tão duro como seu cotovelo, eu estou no apartamento 208...
...
Uma perua loira para a sua melhor amiga, também ela perua e loira:
- Sabes, ontem telefonaram-me de um concurso de televisão e me disseram que eu fui sorteada com um carro. Tinha só 1 quilômetro, diziam eles! Mas não aceitei!
- Ora essa! Por quê?! - pergunta a amiga.
- Francamente! Deixa de ser burra mulher! E onde encontraria eu uma garagem para o carro um com 1 quilômetro?...
...
Era uma vez uma senhora chamada Graça e um senhor chamado Não Sei. Um belo dia estavam a dar uma voltinha de carro quando de repente a Graça diz:
- Estou aflita para fazer xixi.
O Não Sei parou o carro e disse:
- Vai atrás daquela árvore e faz lá as tuas necessidades.
- Está bem - disse a Graça.
Passado um bocado um policial que viu o carro ali parado foi lá e disse:
- Ouça lá, o senhor não sabe que é proibido parar o carro aqui?
Desculpe lá, mas a minha mulher estava aflita para fazer as suas necessidades e eu tive de parar aqui o carro.
- Não quero saber de desculpas, vai levar uma multa. Qual é o seu nome?
- Não Sei.
- O senhor está a gozar comigo?
- Não, eu já disse, Não Sei.
- Onde é que está a Graça?
- A Graça está atrás da árvore a fazer xixi, mas o que é que o senhor tem a ver com isso?
...
O Manuel chega ao Brasil e vai morar com uns parentes lá na Lapa, no Rio. Doido para conhecer a vida noturna e boêmia carioca (isso se passa há pelo menos uns trinta anos, claro), achou os parentes meio devagar: velhos, cansados - não eram muito chegados em sair de casa. Então ele resolveu: iria sozinho. Os parentes advertiram:
- Olha lá, Manuel. Às dez da noite a gente vai dormir. Esteja em casa a essa hora.
Ele disse sim e partiu para a noite. Dez horas e nada. Onze e nada. Lá pelas duas da manhã o Manuel volta, cambaleando, com a cara toda arrebentada, faltando uns cinco dentes e um hematoma no olho. Os parentes só não desmaiaram de desespero porque precisavam antes aparar o Manuel. Depois do susto, ele - ainda cuspindo uns três dentes - conta a história:
- Ora, pois, não hão d’ver que estava eu a passeaire pelos Arcos da Lapa? Passei pela zona boêmia, admirando os lupanares, as rap’rigas em flor, me acenando da janela, os gajos a flertar com elas - quando, súb’to, deparei-me com um lupanar onde se via o maior rebuliço que já m’apareceu na vida: p’ssoas a entrar e sair, apavorada, a gentalha em pânico! Entrei a veire: no s’gundo andaire, uma rap’riga, de seus dezoito anos, estava a daire à luz! Sério! Um miúdo, a nasceire em pleno lupanar! As outras rap’rigas corriam atrás de toalhas, de água quente, perguntando se ali tinha um médico, os gajos só olhando, e cada vez mais a gentalha se ajuntava, alvoroçada! Juntou tanta gente que achei m’lhor saire dali... Fui m’esgueirando até a calçada, também arrebatado de susto, quando d’súbito m’aparece um autocarro de polícia! Saíram dois gajos d’uniforme policial e m’detiveram, perguntando que diabo era aquela balbúrdia! E eu, afobado, expliquei de pronto: “Foi a puta que pariu!” Acredita que bateram-me, e eu nem sei o motivo?!