4.4.07

Tais brincando?! (quinta)

Por TATTA CABRAL

Num consultório médico, após uma série de exames:
- Doutor, se eu parar com o cigarro, a bebida, as noitadas e as mulheres, vivo mais tempo?
- Não creio. Mas que vai lhe parecer uma vida bem mais longa, isso vai!...
...
- Como sair do casino com uma pequena fortuna?
- Entrar com uma grande fortuna...
...
Entreouvido no Fórum de Buenos Aires:
- Qual é a diferença entre Deus e um advogado?
- Deus não pensa que é um advogado...
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Entrevista num circo:
- Como iniciou a sua vida de domador de elefantes?
- Eu explico. Era domador de pulgas, mas como comecei a enxergar mal resolvi trabalhar com elefantes...
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Num hospital público argentino, o médico informa o paciente:
- Tenho uma má notícia: tens apenas mais 5 minutos de vida.
- 5 minutos?! 5 minutos! E não pode fazer nada por mim?!
- Caro amigo, em 5 minutos a única coisa que posso fazer por si é um ovo estrelado...
...
O Manuel chega ao Brasil e vai morar com uns parentes lá na Lapa, no Rio. Doido para conhecer a vida noturna e boêmia carioca (isso se passa há pelo menos uns trinta anos, claro), achou os parentes meio devagar: velhos, cansados - não eram muito chegados em sair de casa. Então ele resolveu: iria sozinho. Os parentes advertiram:
- Olha lá, Manuel. Às dez da noite a gente vai dormir. Esteja em casa a essa hora.
Ele disse sim e partiu para a noite. Dez horas e nada. Onze e nada. Lá pelas duas da manhã o Manuel volta, cambaleando, com a cara toda arrebentada, faltando uns cinco dentes e um hematoma no olho. Os parentes só não desmaiaram de desespero porque precisavam antes aparar o Manuel. Depois do susto, ele - ainda cuspindo uns três dentes - conta a história:
- Ora, pois, não hão d’ver que estava eu a passeaire pelos Arcos da Lapa? Passei pela zona boêmia, admirando os lupanares, as rap’rigas em flor, me acenando da janela, os gajos a flertar com elas - quando, súb’to, deparei-me com um lupanar onde se via o maior rebuliço que já m’apareceu na vida: p’ssoas a entrar e sair, apavorada, a gentalha em pânico! Entrei a veire: no s’gundo andaire, uma rap’riga, de seus dezoito anos, estava a daire à luz! Sério! Um miúdo, a nasceire em pleno lupanar! As outras rap’rigas corriam atrás de toalhas, de água quente, perguntando se ali tinha um médico, os gajos só olhando, e cada vez mais a gentalha se ajuntava, alvoroçada! Juntou tanta gente que achei m’lhor saire dali... Fui m’esgueirando até a calçada, também arrebatado de susto, quando d’súbito m’aparece um autocarro de polícia! Saíram dois gajos d’uniforme policial e m’detiveram, perguntando que diabo era aquela balbúrdia! E eu, afobado, expliquei de pronto: “Foi a puta que pariu!” Acredita que bateram-me, e eu nem sei o motivo?!
....
Um homem robusto de meia idade vai ao médico para saber os resultados de um check-up. O médico diz:
- Você está em muito boa forma para quem tem 40 anos.
- Não, doutor! Quem disse que eu tenho 40 anos?
- Quantos anos você tem? - pergunta o médico, curioso.
- Fiz 53 na semana passada.
- Caramba! E quantos anos tinha o seu pai quando morreu?
- Eu disse que meu pai tinha morrido?
- Ah, desculpe! Quantos anos tem o seu pai?
- Ele é forte igual um cavalo. Agora está com 74 anos...
- Poxa, 74? Muito bom! E o seu avô morreu com que idade?
- Meu avô também está bem vivinho, doutor!
- Incrível! E quantos anos ele tem?
- Ele tem 103 e, graças a Deus, está muito bem de saúde.
- Fico feliz em saber. E o seu bisavô? Morreu de quê?
- Meu bisavô não morreu, não! Ele tem 124 anos e vai se casar na semana que vem...
- Ah, espera aí! Meu amigo, isso já é demais! - diz o médico - para que é que um homem de 124 anos ia querer se casar?
- Na verdade, ele não queria casar mesmo. O problema é que ele engravidou uma garota, aí...
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Em um barco tinha um pirangueiro, um advogado e uma professora. O advogado perguntou ao pirangueiro:
- Você sabe ler? E o pirangueiro respondeu:
- Não!
- Você acabou de perder metade de sua vida.
Passado um tempo a professora perguntou ao pirangueiro:
- Você sabe escrever? E o pirangueiro respondeu:
- Não!
- Você acabou de perder a metade de sua vida.
Passou mais um tempo, lá no meio do rio o barco começou a afundar e o pirangueiro perguntou:
- Vocês sabem nadar?
E os dois responderam:
- Não! Socorro!
E o pirangueiro disse:
- Então vocês acabaram de perder a vida toda!...
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Maria fez uma pizza cuja massa ficou dura e difícil de mastigar. Seu filho de 4 anos, Nequinho, pediu para repetir:
- Mãe, se eu pedir outra fatia, vou ter de comer o papelão?