19.5.07

Coluna do Francês (domingo)

Para solitários (as)
Existente há 6 anos, a ASSOL, associação para solteiros e solteiras, separados
e separadas, viúvos e viúvas de Maringá, depois de alguns meses inativa volta a
promover
reuniões. A informação é da presidente Aparecida Cobre que retorna após o
falecimento
da mãe, depois de longa enfermidade.

Esperança
Segundo “Cida”, as reuniões da associação são mesmo reuniões,
às quintas-feiras no centro esportivo da Zona 5: “Não tem música,
não tem dança. O pessoal se disponibiliza a comparecer para
conversar e tentar alcançar uma cara-metade.

Sucesso
Aliás, ela é conhecida por Cara-Metade, o primeiro nome da
associação sem fins lucrativos. Segundo Cida, apesar de
aparentemente prosaica, a associação já promoveu mais
de 100 casamentos e casais que moram juntos.

Testemunho
São muitos os testemunhos e na primeira reunião para
a próxima semana, falará um casal - professora de de 31 anos
e um rapaz de 28 - que se conheceu em uma das reuniões.

Seriedade
Segundo “Cida Cara-Metade” a seriedade com que as
pessoas se apresentam e conversam leva a bons relacionamentos
“que geralmente a pessoal não acha em bar, lanchonte e por
aí”.

Solidão
Ela destaca ainda que a solidão é muito triste, principalmente
para as mulheres que têm dificuldades em encontrar ou reencontrar
outras pessoas dispostas a um relacionamento saudável e estável: “Eu poderia
ter deixado a associação. Mas ela promove tanto a felicidade
das pessoas que sinto obrigação de continuar essa obra”.

Expoingá
Hoje a grande festa de encerramento da 35a. Expoingá. A Sociedade
Rural de Maringá franqueia os portões mediante um quilo de alimento
a título de entrada, colaboração de será revertida pelo Provopar, para
entidades de assistência social do município.

Apoio importante
Embora todos considerem que a Expoingá foi realizada durante 10 dias,
a verdade é que até hoje são doze dias porque abriu os portôes na
noite de 9 de maio E a SRM liberou o portões durante dois dias
para ajudar os carentes.

Competência
O corre-corre ocorrido durante show e que resultou em 40 pessoas atendidas,
comprova mais uma vez que a Sociedade Rural prioriza
os visitantes. Todos foram atendidos imediatamente pela grande estrutura
montada pelo Santa Rita Saúde - inclusive um laboratório assemelhado
a um mini-hospital - dentro do Parque Internacional de
Exposições.

Aprovação
O episódio mostrou mais uma vez que a retaguarda montada pelo
Santa Rita é vital durante emergências. Há cerca de cinco anos,
quando um barraqueiro brigou com outro e teve uma artéria do
pescoço seccionada, só foi salvo graças à presença de vários
médicos de plantão no local. Se ocorresse em um bairro, por exemplo,
seriam mínimas as chances de sobrevivência por
por falta de rápida intervenção médica.

Sangria desatada
O dinheiro que a Prefeitura Municipal investe no Hospital Municipal
e no Contorno Sul é excessivo e irrecuperável. É desmedido o esforço
do prefeito Silvio Barros porque tanto o hospital quanto a rodovia a
cada dia exigem mais recursos que deveriam ser bancados por cofres
estaduais e federais.

Tal qual
Como bem traduziu dias atrás o superintendente do Hospital Regional: “O
Hospital Municipal é um saco sem fundo”. E o Contorno Sul idem. Estão
problemas insolucionáveis.

Mostrar serviço
No caso do HM, eis aí uma ótima oportunidade para nossos deputados
estaduais e federal que dizem estar com a bola cheia junto ao governo
Roberto Requião. O governador tem estadualizado alguns hospitais; por
que não o de Maringá?

Rodovia
Idem para o Contorno Sul. Com uma canetada Requião faz o Estado
assumir, reformar a pista e manter a conservação. Com isso libera
do tráfego de caminhões pesados essa coluna vertebral de Maringá chamada
Avenida Colombo.

Operação
Até que vale essa operação de policiais em Maringá. Ostensiva, rende notícia
e alguns resultados. Mas depois do primeiro dia muito bandido já
viajou, cuidando para voltar quando a polícia for embora.

Solução
Essa cortina de fumaça não engana os maringaenses. O que precisamos
mesmo é de mais policiais, em tempo integral na cidade. Uma polícia que
apareça ostensivamente nos bairros, que investigue todos os assaltos
e arrombamentos.

Encaminhamento
Temos aí um Conselho de Segurança que pode mostrar números,
discurso, conhecimento. Mas na prática, segurança nas ruas, os
maringaenses vêem a situação piorar a cada dia que passa.

Câmaras
Pior que tudo é que ainda temos que aturar vaidades sobre paternidade.
Há vários anos que uma comissão de vereadores que tinha Mário
Hossokawa e Marli Martins já havia apontado a necessidade de
câmeras de video em via pública. É possível que algumas sejam
instaladas, antes do Natal.

Adereços
E não adianta existirem câmeras se a cidade não dispuser de efetivo
policial suficiente. Passou a hora de reivindicar do Governo do Estado
um Batalhão Metropolitano da Polícia Militar.