Nota do Sindicato dos Jornalistas
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Londrina e Região considera que o programa Pinga Fogo na TV, transmitido pela afiliada local da Rede Bandeirantes de Televisão, errou ao exibir imagens da garota que ganhou o noticiário da semana passada por conta do inusitado “caso da língua de fora”.
No intuito de ajudar a família da jovem, como anunciou o apresentador Benedito Pinga Fogo de Oliveira na edição em que o caso foi tornado público, na terça-feira passada, dia 24 de abril, o programa da TV Maringá extrapolou ao veicular o rosto todo da criança, em imagens captadas do lado de fora do Hospital Municipal, onde a família dela buscou auxílio.
É fato que, em se tratando de um programa de televisão, a imagem é imprescindível. Porém, se o intuito era tão somente o de ajudar a família, teria feito melhor se tivesse exibido imagens apenas do que realmente configurava a importância da notícia: a anomalia pela qual a garota, de seis anos de idade, apresentava a língua permanentemente de fora da boca.
A observação se justifica à medida em que são previsíveis as conseqüências da exibição do rosto todo da menina, que pode ser alvo de chacota por parte de colegas de bairro e de escola. O fato de as imagens terem sido autorizadas pelos familiares não exclui o erro.
A crítica tem por objetivo alertar não apenas a equipe do referido programa, mas todos os veículos de comunicação social da base territorial do sindicato, sobre a necessidade de rigorosa observância dos princípios éticos que norteiam nossa profissão.
Atenciosamente,
Seccional de Maringá do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Londrina
e Região.
No intuito de ajudar a família da jovem, como anunciou o apresentador Benedito Pinga Fogo de Oliveira na edição em que o caso foi tornado público, na terça-feira passada, dia 24 de abril, o programa da TV Maringá extrapolou ao veicular o rosto todo da criança, em imagens captadas do lado de fora do Hospital Municipal, onde a família dela buscou auxílio.
É fato que, em se tratando de um programa de televisão, a imagem é imprescindível. Porém, se o intuito era tão somente o de ajudar a família, teria feito melhor se tivesse exibido imagens apenas do que realmente configurava a importância da notícia: a anomalia pela qual a garota, de seis anos de idade, apresentava a língua permanentemente de fora da boca.
A observação se justifica à medida em que são previsíveis as conseqüências da exibição do rosto todo da menina, que pode ser alvo de chacota por parte de colegas de bairro e de escola. O fato de as imagens terem sido autorizadas pelos familiares não exclui o erro.
A crítica tem por objetivo alertar não apenas a equipe do referido programa, mas todos os veículos de comunicação social da base territorial do sindicato, sobre a necessidade de rigorosa observância dos princípios éticos que norteiam nossa profissão.
Atenciosamente,
Seccional de Maringá do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Londrina
e Região.
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