Restaurante Popular pode gerar polêmica
Os vereadores do PT, Mário Verri e Humberto Henrique consideram “equivocada” a intenção do prefeito Silvio Barros II, de instalar o Restaurante Popular no pavimento superior da Estação Rodoviária de Maringá, na Avenida Tuiuti. Projeto com este teor foi apresentado na sessão da última terça-feira, 19, pelo vereador Chico Caiana, tendo a vereadora Norma Deffune como co-autora. A matéria, contudo, foi retirada da pauta por duas sessões, para melhor análise, devendo retornar na próxima terça-feira, 26.
Localização
A vereadora Norma informou em plenário que o prefeito não só é favorável à aprovação do projeto como deixou claro que gostaria de ver o Restaurante Popular implantado no piso superior da Estação Rodoviária de Maringá, na Avenida Tuiuti. “Ora, uma rodoviária existe para embarque e desembarque de passageiros e mesmo para passageiros que estão em trânsito e não é um espaço adequado para a instalação de um restaurante com tais objetivos”, argumentou Verri. “Além disso, pressuponho que a finalidade de um restaurante popular é oferecer refeições com preço mínimo a trabalhadores e pessoas de baixa renda, exigindo-se, então, que um estabelecimento desse gênero seja implantado numa área da cidade que fique próxima dessa clientela”, questiona.
Bom senso
Segundo os vereadores Mário Verri e Humberto Henrique, qualquer decisão a ser tomada tem, portanto, de levar em conta essa localização estratégica. Neste caso, ambos entendem que se prevalecer a lógica, o bom senso o Restaurante Popular só faria sentido se instalado no centro da cidade. “Se o que se deseja é favorecer o trabalhador, um estabelecimento dessa natureza terá de ficar, necessariamente, na região central”. Não se justifica pensar na hipótese de utilizar o espaço da nova rodoviária apenas pelo fato de que o piso superior daquele terminal de passageiros se encontra ocioso, critica Verri. “Se essa idéia absurda prosperar, os problemas vão aparecer assim que o Restaurante Popular começar a funcionar, pois estamos falando de públicos diferentes”, acrescentou.
Diálogo?
Consta, no entanto, que o prefeito Silvio II estaria empenhado em fazer prevalecer sua vontade e já se movimenta para que o projeto acabe mesmo implantado no prédio da nova Rodoviária. Sobre isso, aliás, o vereador Verri fez um comentário que parece bem apropriado à situação. “Se o prefeito quer mesmo contemplar o trabalhador, poderia até pensar em instalar o Restaurante Popular na estação rodoviária, sim, mas na velha, na Praça Raposo Tavares, que a prefeitura quer colocar no chão”, disse.
“Espero que o assunto possa ser adequadamente discutido antes que se tome uma decisão unilateral e sobrem mais problemas para a cidade e para a população. O que não se aceita é insinuar que o diálogo está aberto e, nos bastidores, fazer prevalecer a vontade de poucos”, finalizou Verri.
Assessoria de Imprensa
Mandato Vereador Mário Verri
22/06/07
Localização
A vereadora Norma informou em plenário que o prefeito não só é favorável à aprovação do projeto como deixou claro que gostaria de ver o Restaurante Popular implantado no piso superior da Estação Rodoviária de Maringá, na Avenida Tuiuti. “Ora, uma rodoviária existe para embarque e desembarque de passageiros e mesmo para passageiros que estão em trânsito e não é um espaço adequado para a instalação de um restaurante com tais objetivos”, argumentou Verri. “Além disso, pressuponho que a finalidade de um restaurante popular é oferecer refeições com preço mínimo a trabalhadores e pessoas de baixa renda, exigindo-se, então, que um estabelecimento desse gênero seja implantado numa área da cidade que fique próxima dessa clientela”, questiona.
Bom senso
Segundo os vereadores Mário Verri e Humberto Henrique, qualquer decisão a ser tomada tem, portanto, de levar em conta essa localização estratégica. Neste caso, ambos entendem que se prevalecer a lógica, o bom senso o Restaurante Popular só faria sentido se instalado no centro da cidade. “Se o que se deseja é favorecer o trabalhador, um estabelecimento dessa natureza terá de ficar, necessariamente, na região central”. Não se justifica pensar na hipótese de utilizar o espaço da nova rodoviária apenas pelo fato de que o piso superior daquele terminal de passageiros se encontra ocioso, critica Verri. “Se essa idéia absurda prosperar, os problemas vão aparecer assim que o Restaurante Popular começar a funcionar, pois estamos falando de públicos diferentes”, acrescentou.
Diálogo?
Consta, no entanto, que o prefeito Silvio II estaria empenhado em fazer prevalecer sua vontade e já se movimenta para que o projeto acabe mesmo implantado no prédio da nova Rodoviária. Sobre isso, aliás, o vereador Verri fez um comentário que parece bem apropriado à situação. “Se o prefeito quer mesmo contemplar o trabalhador, poderia até pensar em instalar o Restaurante Popular na estação rodoviária, sim, mas na velha, na Praça Raposo Tavares, que a prefeitura quer colocar no chão”, disse.
“Espero que o assunto possa ser adequadamente discutido antes que se tome uma decisão unilateral e sobrem mais problemas para a cidade e para a população. O que não se aceita é insinuar que o diálogo está aberto e, nos bastidores, fazer prevalecer a vontade de poucos”, finalizou Verri.
Assessoria de Imprensa
Mandato Vereador Mário Verri
22/06/07
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