Aconteceu e não surpreende
Por AMILCAR MOURA
O prêmio da incompetência instalada na Anac e na mágica e onipresente circunstancial Infraero que consegue driblar o óbvio e implantar um floral técnico na “pistinha” do mais importante aeroporto do país e um dos mais movimentados na América Latina e se não acabasse em sucesso produziu o maior portal do mundo em sinistros aéreos - em 10 meses 350 vítimas fatais e surpreendente montante material agora improdutivo e imobilizado estimado em 280 milhões de dólares. Mas danos materiais é massa, insensível à saudade e à dor daqueles na situação "no return", sem volta, que deixam para trás, a família, os sonhos, os anseios, a esperança, a busca pela oportunidade e a contramão correta de um país sem rumo, lembrando que todas as pessoas são importantes e tinham uma missão e que este contingente com densidade digna de uma Badgá de asas era composta de 70% - não tenho certeza, na faixa etária de 30 anos mesclada de turistas e viajantes com pressa sempre com alguma expectativa, agora sucumbidos num exercício pleno da gestão oficial do tudo bem, tá limpo, sem stress, etc.
E esta é também é um nicho da síndrome da violência em vigor, do descaso com o consumidor, da omissão com a causa pública, resumindo a revolta e a denúncia do cantor Lobão - tido como desaparecido durante 3 horas - “estou sentido que estou numa nação que está se diluindo, há um desamor pela coisa pública “.
Confrontamos com uma realidade e o sistema de transporte aéreo não tem fôlego para suportar a curto prazo uma taxa de crescimento de 18% ao ano sem uma política nacional para o setor, sem a participação das comunidades adjacentes dos aeroportos, sem uma revisão dos diplomas ambientais maquiados, sem um marco regulatório, sem o aproveitamento de uma massa crítica acostumada ao trabalho da rede nacional de aeroportos e com a supreendente gestão e participação atávica das conhecidas nulidades nacionais com atuação jurássica no setor.
A gestão aeroportuária brasileira está preocupada com as “coisinhas efêmeras”, com o descartável irreciclável, desconhece a vontade do usuário, a rede de infra-estrutura implantada, ignora a prescrição técnica dos manuais da indústria aeronáutica, que disponibiliza produtos modernos, seguros, mais econômicos, rentáveis, resistentes, confortáveis e inteligentes, que chegam a alta tecnologia de um dreamliner da Boeing, a 350 da Airbus e linha e-jet da Embraer, tudo isto agora baixando seu nível operacional para operar na sucateada infra-estrutura aeroportuária brasileira.
Adianta?
Artigo escrito pelo arquiteto Amilcar Moura, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, especialista em aeroportos pela Loughboroug University of Tecnology, Inglaterra, mestrado na Escola de Engenharia de São Carlos - SP, ex-professor do DEC-UEM por concurso público na dsiciplina Aeroportos e Transportes Aéreos, ex-gerente de Projetos de Empreendimentos Aeroportuários da Infraero-SP, arquiteto da CAB - Civil Aviation board - inglaterra, consultor em infra-estrutura de aeroportos e companhias aéreas TAM, BRA, Lufthansa, Swiss e autor do Plano Diretor do Aeroporto Regional de Maringá e membro como consultor senior da Comissão de Intervenção e Impacto de Meio Ambiente e Relacionamento com a Comunidade do novo Plano Diretor da cidade de São Paulo e o Aeroporto Internacional de Congonhas-SP pela Câmara Municipal de São Paulo e titular da empresa EAR - Elena & Amilcar Moura Arquitetura Ltda.
O prêmio da incompetência instalada na Anac e na mágica e onipresente circunstancial Infraero que consegue driblar o óbvio e implantar um floral técnico na “pistinha” do mais importante aeroporto do país e um dos mais movimentados na América Latina e se não acabasse em sucesso produziu o maior portal do mundo em sinistros aéreos - em 10 meses 350 vítimas fatais e surpreendente montante material agora improdutivo e imobilizado estimado em 280 milhões de dólares. Mas danos materiais é massa, insensível à saudade e à dor daqueles na situação "no return", sem volta, que deixam para trás, a família, os sonhos, os anseios, a esperança, a busca pela oportunidade e a contramão correta de um país sem rumo, lembrando que todas as pessoas são importantes e tinham uma missão e que este contingente com densidade digna de uma Badgá de asas era composta de 70% - não tenho certeza, na faixa etária de 30 anos mesclada de turistas e viajantes com pressa sempre com alguma expectativa, agora sucumbidos num exercício pleno da gestão oficial do tudo bem, tá limpo, sem stress, etc.
E esta é também é um nicho da síndrome da violência em vigor, do descaso com o consumidor, da omissão com a causa pública, resumindo a revolta e a denúncia do cantor Lobão - tido como desaparecido durante 3 horas - “estou sentido que estou numa nação que está se diluindo, há um desamor pela coisa pública “.
Confrontamos com uma realidade e o sistema de transporte aéreo não tem fôlego para suportar a curto prazo uma taxa de crescimento de 18% ao ano sem uma política nacional para o setor, sem a participação das comunidades adjacentes dos aeroportos, sem uma revisão dos diplomas ambientais maquiados, sem um marco regulatório, sem o aproveitamento de uma massa crítica acostumada ao trabalho da rede nacional de aeroportos e com a supreendente gestão e participação atávica das conhecidas nulidades nacionais com atuação jurássica no setor.
A gestão aeroportuária brasileira está preocupada com as “coisinhas efêmeras”, com o descartável irreciclável, desconhece a vontade do usuário, a rede de infra-estrutura implantada, ignora a prescrição técnica dos manuais da indústria aeronáutica, que disponibiliza produtos modernos, seguros, mais econômicos, rentáveis, resistentes, confortáveis e inteligentes, que chegam a alta tecnologia de um dreamliner da Boeing, a 350 da Airbus e linha e-jet da Embraer, tudo isto agora baixando seu nível operacional para operar na sucateada infra-estrutura aeroportuária brasileira.
Adianta?
Artigo escrito pelo arquiteto Amilcar Moura, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, especialista em aeroportos pela Loughboroug University of Tecnology, Inglaterra, mestrado na Escola de Engenharia de São Carlos - SP, ex-professor do DEC-UEM por concurso público na dsiciplina Aeroportos e Transportes Aéreos, ex-gerente de Projetos de Empreendimentos Aeroportuários da Infraero-SP, arquiteto da CAB - Civil Aviation board - inglaterra, consultor em infra-estrutura de aeroportos e companhias aéreas TAM, BRA, Lufthansa, Swiss e autor do Plano Diretor do Aeroporto Regional de Maringá e membro como consultor senior da Comissão de Intervenção e Impacto de Meio Ambiente e Relacionamento com a Comunidade do novo Plano Diretor da cidade de São Paulo e o Aeroporto Internacional de Congonhas-SP pela Câmara Municipal de São Paulo e titular da empresa EAR - Elena & Amilcar Moura Arquitetura Ltda.
posted by Editor at 15:29
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