Garoto esquarteja outro durante briga por game
Do Zero Hora
ISABELA KIESEL E WANIA BITENCOURTT/ Blumenau (SC)
Gabriel Kuhn foi encontrado morto e com as pernas separadas do corpo, ao meio-dia, na casa de um vizinho. O suspeito tem 16 anos, e o crime teria sido motivado por uma discussão durante jogo de computador.
O suspeito chegou às 12h30min à Central de Polícia. Conduzido por policiais militares, aparentava estar transtornado. À tarde, o adolescente, que prestou depoimento acompanhado do pai e do advogado da família, confessou o crime à delegada Rosi Serafim. Contou que uma discussão, durante um jogo de computador, o levou a matar o amigo.
Durante a briga, o suspeito teria estrangulado a vítima. Ao ver o amigo de 12 anos desacordado, o garoto decidiu escondê-lo no sótão, a 1m80cm do chão. Com o auxílio de uma escada, ele teria amarrado o corpo a um fio na tentativa de suspendê-lo.
- Como estava muito pesado, ele não conseguiu levantar. Foi aí que ele cortou as pernas para facilitar a remoção. Ele cortou as duas pernas com um faca e, quando chegou na parte óssea, pegou uma serrinha - relatou a delegada Rosi Serafim.
Após depor, o adolescente foi apresentado ao Ministério Público. Após ouvir o suspeito, a promotora substituta da Infância e Juventude Mônica Papst solicitou a internação provisória do garoto. A Justiça acatou o pedido.
O crime chocou os moradores.
- As crianças têm acesso a filmes, jogos e noticiários violentos. Elas precisam ser educadas a fazer uma leitura crítica do conteúdo, para entender por que eles ocorrem - explicou a psicóloga Estella Maris Hering Casas.
A cada cinco minutos, chegava um familiar na casa de Gabriel, cheio de lágrimas e dúvidas sobre o crime.
- Eles sempre brincavam juntos. Ele (o suspeito) estava sempre aqui em casa, brincando no computador com os meus filhos. A gente fica até na dúvida se é ele mesmo - inconforma-se o pai da vítima, Adelar Kuhn, 42 anos.
Os vizinhos também se recordam das brincadeiras dos meninos na rua. Costumavam jogar bola, ficar sentados juntos no meio-fio. A vizinha Dolores Gonçalves, 61 anos, que ficou sabendo do crime pela TV, não acreditou no que ouvira.
A mãe de Gabriel estava sendo amparada na casa de familiares. Já a mãe do suspeito foi levada a Blumenau por familiares. Ela ficou na casa de amigos e mantinha-se à base de calmantes.
( isabela.kiesel@santa.com.br e wania@santa.com.br )
ISABELA KIESEL E WANIA BITENCOURTT/ Blumenau (SC)
Gabriel Kuhn foi encontrado morto e com as pernas separadas do corpo, ao meio-dia, na casa de um vizinho. O suspeito tem 16 anos, e o crime teria sido motivado por uma discussão durante jogo de computador.
O suspeito chegou às 12h30min à Central de Polícia. Conduzido por policiais militares, aparentava estar transtornado. À tarde, o adolescente, que prestou depoimento acompanhado do pai e do advogado da família, confessou o crime à delegada Rosi Serafim. Contou que uma discussão, durante um jogo de computador, o levou a matar o amigo.
Durante a briga, o suspeito teria estrangulado a vítima. Ao ver o amigo de 12 anos desacordado, o garoto decidiu escondê-lo no sótão, a 1m80cm do chão. Com o auxílio de uma escada, ele teria amarrado o corpo a um fio na tentativa de suspendê-lo.
- Como estava muito pesado, ele não conseguiu levantar. Foi aí que ele cortou as pernas para facilitar a remoção. Ele cortou as duas pernas com um faca e, quando chegou na parte óssea, pegou uma serrinha - relatou a delegada Rosi Serafim.
Após depor, o adolescente foi apresentado ao Ministério Público. Após ouvir o suspeito, a promotora substituta da Infância e Juventude Mônica Papst solicitou a internação provisória do garoto. A Justiça acatou o pedido.
O crime chocou os moradores.
- As crianças têm acesso a filmes, jogos e noticiários violentos. Elas precisam ser educadas a fazer uma leitura crítica do conteúdo, para entender por que eles ocorrem - explicou a psicóloga Estella Maris Hering Casas.
A cada cinco minutos, chegava um familiar na casa de Gabriel, cheio de lágrimas e dúvidas sobre o crime.
- Eles sempre brincavam juntos. Ele (o suspeito) estava sempre aqui em casa, brincando no computador com os meus filhos. A gente fica até na dúvida se é ele mesmo - inconforma-se o pai da vítima, Adelar Kuhn, 42 anos.
Os vizinhos também se recordam das brincadeiras dos meninos na rua. Costumavam jogar bola, ficar sentados juntos no meio-fio. A vizinha Dolores Gonçalves, 61 anos, que ficou sabendo do crime pela TV, não acreditou no que ouvira.
A mãe de Gabriel estava sendo amparada na casa de familiares. Já a mãe do suspeito foi levada a Blumenau por familiares. Ela ficou na casa de amigos e mantinha-se à base de calmantes.
( isabela.kiesel@santa.com.br e wania@santa.com.br )
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