Ajudar hoje ou ajuntar para depois?
VALCIR MARTINS
“Conta-se que um rico fazendeiro, sem herdeiros, e que fizera um testamento doando tudo que possuía para que a igreja dividisse com os pobres, foi queixar-se ao padre da paróquia local, dizendo que as pessoas não o viam com bons olhos porque não ajudava as obras assistenciais da igreja.
Ora, disse o fazendeiro: “Todos sabem que quando eu morrer deixarei tudo o que tenho para igreja e seus pobres”, O sacerdote, homem sábio, disse ao fazendeiro. Vou lhe contar a história da vaca de do porco:
“Um dia o porco foi reclamar com a vaca porque ninguém lhe dava valor. Todos o desprezavam. Afinal, disse ele, eu dôo tudo o que tenho aos homens. Eles consomem a minha carne, usam meus pêlos para fazer pincéis, e aproveitam até os meus ossos. Mesmo assim sou um animal desconsiderado. O mesmo não acontece que você, que dá apenas o leite e é reverenciada por todos, concluiu o pobre porco. –“ A vaca , que ouvia com atenção falou: ‘Talvez seja porque eu dôo um pouco de mim todos os dias, enquanto estou viva, e você só tem utilidade depois de morto”.
O fazendeiro entendeu a mensagem e retirou-se pensativo.”
Dá história, adaptada de texto encontrada no site casa.momento.com.br, podemos tirar subsídios para algumas reflexões:
Quantas pessoas passam a maior parte da existência trabalhando para a conquista de bens materiais para deixar para os filhos, sacrificando a convivência com os mesmos na infância e na juventude, quando dar-lhes formação moral, religiosa, educação e condições para exercerem uma profissão seria o suficiente? O que temos feito, a título de contribuição para com a sociedade da qual fazemos parte, enquanto estamos a caminho? Muitos agem como o fazendeiro. Pretendem dispor de seus bens apenas depois da morte, quando não precisarão de mais nada. Outros pensam em doar um pouco do seu tempo ao próximo só depois que se aposentarem, no entanto a necessidade não aguarda o tempo propício para visitar os desafortunados.
A carência pede socorro agora, não mais tarde. A necessidade roga mãos caridosas hoje, não amanhã. A ignorância solicita esclarecimento imediato, não num futuro distante.
Existem tantas frentes de trabalho aguardando mãos dispostas a se movimentar em prol do semelhante, nos mais variados campos de ação. Basta boa vontade e disposição.
Não sejamos como o porco.
VALCIR MARTINS, Administrador, Maringá – Pr.
“Conta-se que um rico fazendeiro, sem herdeiros, e que fizera um testamento doando tudo que possuía para que a igreja dividisse com os pobres, foi queixar-se ao padre da paróquia local, dizendo que as pessoas não o viam com bons olhos porque não ajudava as obras assistenciais da igreja.
Ora, disse o fazendeiro: “Todos sabem que quando eu morrer deixarei tudo o que tenho para igreja e seus pobres”, O sacerdote, homem sábio, disse ao fazendeiro. Vou lhe contar a história da vaca de do porco:
“Um dia o porco foi reclamar com a vaca porque ninguém lhe dava valor. Todos o desprezavam. Afinal, disse ele, eu dôo tudo o que tenho aos homens. Eles consomem a minha carne, usam meus pêlos para fazer pincéis, e aproveitam até os meus ossos. Mesmo assim sou um animal desconsiderado. O mesmo não acontece que você, que dá apenas o leite e é reverenciada por todos, concluiu o pobre porco. –“ A vaca , que ouvia com atenção falou: ‘Talvez seja porque eu dôo um pouco de mim todos os dias, enquanto estou viva, e você só tem utilidade depois de morto”.
O fazendeiro entendeu a mensagem e retirou-se pensativo.”
Dá história, adaptada de texto encontrada no site casa.momento.com.br, podemos tirar subsídios para algumas reflexões:
Quantas pessoas passam a maior parte da existência trabalhando para a conquista de bens materiais para deixar para os filhos, sacrificando a convivência com os mesmos na infância e na juventude, quando dar-lhes formação moral, religiosa, educação e condições para exercerem uma profissão seria o suficiente? O que temos feito, a título de contribuição para com a sociedade da qual fazemos parte, enquanto estamos a caminho? Muitos agem como o fazendeiro. Pretendem dispor de seus bens apenas depois da morte, quando não precisarão de mais nada. Outros pensam em doar um pouco do seu tempo ao próximo só depois que se aposentarem, no entanto a necessidade não aguarda o tempo propício para visitar os desafortunados.
A carência pede socorro agora, não mais tarde. A necessidade roga mãos caridosas hoje, não amanhã. A ignorância solicita esclarecimento imediato, não num futuro distante.
Existem tantas frentes de trabalho aguardando mãos dispostas a se movimentar em prol do semelhante, nos mais variados campos de ação. Basta boa vontade e disposição.
Não sejamos como o porco.
VALCIR MARTINS, Administrador, Maringá – Pr.
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