Justiça até na bala perdida!
Valcir Martins
Assistimos pasmos a reação da mãe do jovem de 21 anos, vítima de bala perdida em Sarandi, quando voltava de um culto evangélico.
Na entrevista à televisão, demonstrando muita serenidade, deixou transparecer que entendia e aceitava o que ocorrerá com seu filho. Que ao contrário do que se costuma dizer, ele estava no lugar certo e na hora certa.Que a bala que fora endereçada para outra pessoa, era para ser para Rogério.
A notícia, segundo uma pessoa que ouviu numa rádio, gerou comentário do apresentador questionando a justiça de Deus. Seria injustiça do Criador?
A propósito: Por que ocorrem tantas mortes de crianças, jovens e adolescentes, aparentemente inocentes? Em que se transforma a alma de uma criança morta em tenra idade? Para a última pergunta, vejamos a resposta de um mestre que trabalhou com Pestalozi :
‘Recomeça uma nova existência. Se o homem só tivesse uma existência, e se após essa, a sua sorte fosse fixada para a eternidade, qual seria o merecimento da parcela da espécie humana, que morre em tenra idade e jovens (menos de 25 anos), para gozar sem esforço a felicidade eterna? E com que direito seria ela libertada das condições, quase sempre duras, impostas à outra parcela (aqueles que vivem 50,60,70 anos ou mais)?Uma tal ordem de coisas não poderia estar de acordo com a justiça de Deus. Pela reencarnação , faz-se a igualdade para todos: o futuro pertence a todos, sem exceção e sem favoritismo, e os que chegarem por último só poderão queixar-se de si mesmos. O ser humano deve ter o mérito das suas ações, como tem a sua responsabilidade.
Não é razoável considerar-se a infância como um estado de inocência. Não se vêm crianças dotadas dos piores instintos, numa idade em que a educação não pode exercer a sua influência? Não se vêem algumas que parecem trazer inatos a astúcia, a falsidade, a perfídia, o instinto mesmo do roubo e do assassínio, e isso não obstante os bons exemplos do meio? A lei penal absolve os seus erros por considerar que elas agem mais instintivamente do que por deliberado propósito. Mas de onde provem esses instintos perversos, a não ser da inferioridade do Espírito? Os que são viciosos, é que progridem menos e sofrem as conseqüências, não dos seus atos da infância, mas de existências anteriores. É assim que a lei se mostra a mesma para todos, e a justiça de Deus a todos abrange”( Alan Kardec)
Portanto, não duvidemos que a Justiça Divina se faz até numa bala perdida, o que não isenta o atirador das conseqüências de fato grave que é assassinar um semelhante.Faz-se muitas vezes num acidente de carro, em que apenas uma pessoa morre, como recentemente foi divulgado neste Blog, de um fato em Umuarama, que mereceu uma reflexão do Rigon sobre a vida.
Quanto falamos em justiça ou vontade de Deus, devemos entender um conjunto de leis imutáveis, e não uma decisão de um ser sujeito a mudanças ao sabor dos pedidos, das orações, que seja corruptível para favorecer este ou aquele.Neste sentido só a lei da reencarnação pode explicar fatos com a morte de Rogério e a reação de sua mãe que demonstrou uma espiritualidade muito elevada, como aliás, ele próprio demonstrava a julgar pela matéria publica em O Diário.
Reflitamos sem preconceitos. Racionalmente.
VALCIR MARTINS, Administrador, Maringá-Pr.
Assistimos pasmos a reação da mãe do jovem de 21 anos, vítima de bala perdida em Sarandi, quando voltava de um culto evangélico.
Na entrevista à televisão, demonstrando muita serenidade, deixou transparecer que entendia e aceitava o que ocorrerá com seu filho. Que ao contrário do que se costuma dizer, ele estava no lugar certo e na hora certa.Que a bala que fora endereçada para outra pessoa, era para ser para Rogério.
A notícia, segundo uma pessoa que ouviu numa rádio, gerou comentário do apresentador questionando a justiça de Deus. Seria injustiça do Criador?
A propósito: Por que ocorrem tantas mortes de crianças, jovens e adolescentes, aparentemente inocentes? Em que se transforma a alma de uma criança morta em tenra idade? Para a última pergunta, vejamos a resposta de um mestre que trabalhou com Pestalozi :
‘Recomeça uma nova existência. Se o homem só tivesse uma existência, e se após essa, a sua sorte fosse fixada para a eternidade, qual seria o merecimento da parcela da espécie humana, que morre em tenra idade e jovens (menos de 25 anos), para gozar sem esforço a felicidade eterna? E com que direito seria ela libertada das condições, quase sempre duras, impostas à outra parcela (aqueles que vivem 50,60,70 anos ou mais)?Uma tal ordem de coisas não poderia estar de acordo com a justiça de Deus. Pela reencarnação , faz-se a igualdade para todos: o futuro pertence a todos, sem exceção e sem favoritismo, e os que chegarem por último só poderão queixar-se de si mesmos. O ser humano deve ter o mérito das suas ações, como tem a sua responsabilidade.
Não é razoável considerar-se a infância como um estado de inocência. Não se vêm crianças dotadas dos piores instintos, numa idade em que a educação não pode exercer a sua influência? Não se vêem algumas que parecem trazer inatos a astúcia, a falsidade, a perfídia, o instinto mesmo do roubo e do assassínio, e isso não obstante os bons exemplos do meio? A lei penal absolve os seus erros por considerar que elas agem mais instintivamente do que por deliberado propósito. Mas de onde provem esses instintos perversos, a não ser da inferioridade do Espírito? Os que são viciosos, é que progridem menos e sofrem as conseqüências, não dos seus atos da infância, mas de existências anteriores. É assim que a lei se mostra a mesma para todos, e a justiça de Deus a todos abrange”( Alan Kardec)
Portanto, não duvidemos que a Justiça Divina se faz até numa bala perdida, o que não isenta o atirador das conseqüências de fato grave que é assassinar um semelhante.Faz-se muitas vezes num acidente de carro, em que apenas uma pessoa morre, como recentemente foi divulgado neste Blog, de um fato em Umuarama, que mereceu uma reflexão do Rigon sobre a vida.
Quanto falamos em justiça ou vontade de Deus, devemos entender um conjunto de leis imutáveis, e não uma decisão de um ser sujeito a mudanças ao sabor dos pedidos, das orações, que seja corruptível para favorecer este ou aquele.Neste sentido só a lei da reencarnação pode explicar fatos com a morte de Rogério e a reação de sua mãe que demonstrou uma espiritualidade muito elevada, como aliás, ele próprio demonstrava a julgar pela matéria publica em O Diário.
Reflitamos sem preconceitos. Racionalmente.
VALCIR MARTINS, Administrador, Maringá-Pr.
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