O verdadeiro Espaço da Cidadania
Na tarde do último sábado, 06/10, por volta de 18:30, estávamos na explendorosa ATI da Vila Esperança. Alguns se exercitando, outros esperando sua vez.
Eis que do nada surge um cidadão galante montado em sua mountain bike. Era o nobre prefeito, trajando uma bermuda de brim, ou jeans, uma camisa cor sim cor não, um sapatênis, e, pasmem, um capacete cor de fezes. Estava parecendo um donzelão. Não sei se tinha vindo desde sua casa até aqui na vila de bike, mas não pude perceber nenhum segurança por perto.
Ele se achegou, e a mulherada foi logo rodeando. A mulherada gosta dele.
Daí ele veio com aquela conversinha de ganhar voto: - E daí, estão fazendo direitinho os exercícios?
A puxação de saco corria solta. O que ele não contava é que uma velha xarope, que mora defronte a ATI, fosse sair de sua casa e baixar ali, azucrinando todo mundo.
A velha começou a falar com o prefeito, em voz bem alta, que ela já não aguentava mais aquela porcaria. Que 5 horas da manhã já tinha gente fazendo barulho em frente da casa dela. Que a barulheira ia até mais de meia noite. Que ele tinha que por guarda ali para impedir que usassem aquilo após as 10 da noite. A velha falou um monte.
De repente chega a Júlia, que mora encostado da casa da velha, e começa a bater boca com a velha, defendendo o prefeito. Falou pro prefeito não ligar, que a velha não gosta do prefeito, que ela é do partido que é contra o prefeito (mentira porque a velha briga é com todo mundo, acho que briga até consigo mesma).
Daí ficaram a Júlia e a velha se xingando na frente do prefeito. Daí vem o marido da xarope e começa a meter a boca na Júlia, que a filha dela é isso, que o filho dela é maconheiro... E com uma pastinha na mão fala pro prefeito: - Ó seu prefeito, tudo isso aqui é processo que eu tenho contra essa mulher. ( O marido da véia trabalha na prefeitura).
Nisso a Júlia parte prá cima do cara, chamando ele de corno manso, dizendo que a mulher dele manda nele, etc. Aí vem o filho do cara prá separar a briga e ele vai prá dentro de casa sob gritos de "corno manso", "chifrudo", etc.
A velha volta-se novamente para o prefeito falando que ou ele põe guarda ali, ou ela vai quebrar aquele troço.
O prefeito, com a maior cara de pastel, assistia ao barraco e falava: "- Calma pessoal. Vamos resolver tranquilamente". Tudo sem desmontar da bike. E com o capacete na cabeça.
O pau continuou comendo.O barraco demorou mais ou menos uns 10 minutos. O prefeito deu um jeito de ir saindo de fininho, até que virou na rua Vitória. Sumiu rápido. Talvez tivesse um carro por perto esperando.
Ali o prefeito conheceu verdadeiramente o que é um ESPAÇO DA CIDADANIA.
Eis que do nada surge um cidadão galante montado em sua mountain bike. Era o nobre prefeito, trajando uma bermuda de brim, ou jeans, uma camisa cor sim cor não, um sapatênis, e, pasmem, um capacete cor de fezes. Estava parecendo um donzelão. Não sei se tinha vindo desde sua casa até aqui na vila de bike, mas não pude perceber nenhum segurança por perto.
Ele se achegou, e a mulherada foi logo rodeando. A mulherada gosta dele.
Daí ele veio com aquela conversinha de ganhar voto: - E daí, estão fazendo direitinho os exercícios?
A puxação de saco corria solta. O que ele não contava é que uma velha xarope, que mora defronte a ATI, fosse sair de sua casa e baixar ali, azucrinando todo mundo.
A velha começou a falar com o prefeito, em voz bem alta, que ela já não aguentava mais aquela porcaria. Que 5 horas da manhã já tinha gente fazendo barulho em frente da casa dela. Que a barulheira ia até mais de meia noite. Que ele tinha que por guarda ali para impedir que usassem aquilo após as 10 da noite. A velha falou um monte.
De repente chega a Júlia, que mora encostado da casa da velha, e começa a bater boca com a velha, defendendo o prefeito. Falou pro prefeito não ligar, que a velha não gosta do prefeito, que ela é do partido que é contra o prefeito (mentira porque a velha briga é com todo mundo, acho que briga até consigo mesma).
Daí ficaram a Júlia e a velha se xingando na frente do prefeito. Daí vem o marido da xarope e começa a meter a boca na Júlia, que a filha dela é isso, que o filho dela é maconheiro... E com uma pastinha na mão fala pro prefeito: - Ó seu prefeito, tudo isso aqui é processo que eu tenho contra essa mulher. ( O marido da véia trabalha na prefeitura).
Nisso a Júlia parte prá cima do cara, chamando ele de corno manso, dizendo que a mulher dele manda nele, etc. Aí vem o filho do cara prá separar a briga e ele vai prá dentro de casa sob gritos de "corno manso", "chifrudo", etc.
A velha volta-se novamente para o prefeito falando que ou ele põe guarda ali, ou ela vai quebrar aquele troço.
O prefeito, com a maior cara de pastel, assistia ao barraco e falava: "- Calma pessoal. Vamos resolver tranquilamente". Tudo sem desmontar da bike. E com o capacete na cabeça.
O pau continuou comendo.O barraco demorou mais ou menos uns 10 minutos. O prefeito deu um jeito de ir saindo de fininho, até que virou na rua Vitória. Sumiu rápido. Talvez tivesse um carro por perto esperando.
Ali o prefeito conheceu verdadeiramente o que é um ESPAÇO DA CIDADANIA.
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