Presidente, governadores e eleições municipais
Do ex-blog de Cesar Maia:
1. O Brasil é um dos poucos paises no mundo (há outro?) onde todas as eleições -presidenciais e estaduais- se dão num ano e todas as municipais se dão dois anos depois, e assim por diante.
2. Essa freqüência produziu na política brasileira uma curiosa situação em que, sempre que o presidente ou governadores, intervém nas eleições municipais, sofrem depois nas eleições nacionais e federais além de se desgastarem nos últimos dois anos.
3. Isso ocorre porque se o prefeito eleito num município o foi por apoio do presidente ou do governador de seu estado, o perdedor se torna inimigo político do presidente ou governador, e não simples oposição ao prefeito eleito, porque responsabiliza o presidente ou o governador por sua derrota.
4. Ao contrário, se o presidente ou o governador apóiam um candidato a prefeito e este perde, por muito maior razão, perdem prestigio e força com sua derrota.
5. Ou seja: ganhando ou perdendo seus candidatos, o presidente e governadores perderão sempre.
6. Três exemplos emblemáticos, e recentes ocorreram nas eleições de 2004 para prefeito. Lula comportou-se como magistrado a ponto de não aparecer em nenhum programa eleitoral no Rio e, paradoxalmente, sua política econômica ser criticada pelos candidatos de sua base, e defendida pela oposição.
7. Alckmin em SP e Aécio em Minas se comportaram da mesma maneira. Nos Estados onde os governadores se assanharam e foram parte da campanha a prefeito das capitais e grandes cidades, dois anos depois, perderam as eleições nestes municípios e saíram desgastados.
8. Esse é um ensinamento que exige atenção e prudência dos governadores, para que não entrem em ladeira abaixo em sua avaliação nos últimos dois anos, pelos ódios políticos que atraem por lhes ter faltado prudência e comportamento de magistrados. Claro, vale para o presidente também.
1. O Brasil é um dos poucos paises no mundo (há outro?) onde todas as eleições -presidenciais e estaduais- se dão num ano e todas as municipais se dão dois anos depois, e assim por diante.
2. Essa freqüência produziu na política brasileira uma curiosa situação em que, sempre que o presidente ou governadores, intervém nas eleições municipais, sofrem depois nas eleições nacionais e federais além de se desgastarem nos últimos dois anos.
3. Isso ocorre porque se o prefeito eleito num município o foi por apoio do presidente ou do governador de seu estado, o perdedor se torna inimigo político do presidente ou governador, e não simples oposição ao prefeito eleito, porque responsabiliza o presidente ou o governador por sua derrota.
4. Ao contrário, se o presidente ou o governador apóiam um candidato a prefeito e este perde, por muito maior razão, perdem prestigio e força com sua derrota.
5. Ou seja: ganhando ou perdendo seus candidatos, o presidente e governadores perderão sempre.
6. Três exemplos emblemáticos, e recentes ocorreram nas eleições de 2004 para prefeito. Lula comportou-se como magistrado a ponto de não aparecer em nenhum programa eleitoral no Rio e, paradoxalmente, sua política econômica ser criticada pelos candidatos de sua base, e defendida pela oposição.
7. Alckmin em SP e Aécio em Minas se comportaram da mesma maneira. Nos Estados onde os governadores se assanharam e foram parte da campanha a prefeito das capitais e grandes cidades, dois anos depois, perderam as eleições nestes municípios e saíram desgastados.
8. Esse é um ensinamento que exige atenção e prudência dos governadores, para que não entrem em ladeira abaixo em sua avaliação nos últimos dois anos, pelos ódios políticos que atraem por lhes ter faltado prudência e comportamento de magistrados. Claro, vale para o presidente também.
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