PT tenta seduzir aliados de Beto Richa
Elizabete Castro [12/10/2007] O Estado do Paraná
A direção estadual do PT está conversando com aliados do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), para compor seus acordos eleitorais na disputa do próximo ano. O PP e o PDT, que são parceiros dos tucanos da eleição de Beto em 2004, já receberam os petistas a fim de discutir a eleição para a Prefeitura do próximo ano.
O presidente estadual do PT, André Vargas, disse que a fase agora é de troca de idéias e que os dois partidos estão na coalizão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “A eleição tem dois turnos”, justificou Vargas, afirmando que mantém contatos com o presidente estadual do PP, deputado federal Ricardo Barros, e esteve informalmente com o senador Osmar Dias, presidente estadual do PDT.
Com o PDT, o PT investe numa pequena brecha deixada pelo prefeito de Curitiba na discussão da candidatura a vice-prefeito. Esta é uma questão malresolvida entre os pedetistas e tucanos. O senador Osmar Dias foi categórico ao manifestar o veto do partido ao vice-prefeito Luciano Ducci (PSB), que não apoiou a candidatura do senador ao governo do Estado, no ano passado. E isso, para o PT, deixa margem para o diálogo com Osmar. “Eu sei que tem um acordo com o PDT e o PSDB. Mas não sei como vai ficar esse acordo se só tem uma vaga de vice”, avaliou Vargas.
Osmar disse que se encontrou casualmente com Vargas e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e a pré-candidata à Prefeitura de Curitiba Gleisi Hoffmann, há alguns dias em Londrina, onde conversaram sobre as eleições. “Não tem problema conversar. Mas nós temos que ter coerência porque já temos um caminho muito longo percorrido com o Beto. Embora ainda tenhamos problemas a ser resolvidos”, afirmou.
Osmar disse que o PDT espera um sinal do PSDB para sentar e discutir a candidatura a vice-prefeito. “Nós precisamos saber se o vice será aliado ou adversário em 2010. Da outra vez ele não avisou que seria adversário. Em 2004, ele lançou meu nome para o governo várias vezes. E em 2006, foi para outro palanque”, disse Osmar, referindo-se ao apoio de Ducci à candidatura do governador Roberto Requião à reeleição no primeiro turno da disputa do ano passado. Para Osmar, o silêncio do PSDB sobre o tema é incômodo. “Até agora, eles não acenaram para conversar conosco”, disse.
Acordos locais
Sobre o PP, Vargas afirmou que nas três principais cidades do Estado, Maringá, Londrina e Curitiba, há dificuldades para uma composição. Mas nada impede que o PP possa dividir o palanque com o PT em outras cidades do Estado. “Em Cornélio Procópio, por exemplo, nosso acordo já está quase fechado”, comentou Vargas.
Em Londrina, o PP terá o deputado estadual Antonio Belinati como candidato, provavelmente contra o próprio Vargas. Em Curitiba, o PP está próximo demais de Beto Richa para que o PT se anime. Embora não considere impossível um entendimento para um segundo turno. Em Maringá, o secretário estadual do Planejamento, Ênio Verri, representará o PT na disputa enfrentando o atual prefeito, Sílvio Barros II, irmão de Ricardo Barros.
A direção estadual do PT está conversando com aliados do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), para compor seus acordos eleitorais na disputa do próximo ano. O PP e o PDT, que são parceiros dos tucanos da eleição de Beto em 2004, já receberam os petistas a fim de discutir a eleição para a Prefeitura do próximo ano.
O presidente estadual do PT, André Vargas, disse que a fase agora é de troca de idéias e que os dois partidos estão na coalizão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “A eleição tem dois turnos”, justificou Vargas, afirmando que mantém contatos com o presidente estadual do PP, deputado federal Ricardo Barros, e esteve informalmente com o senador Osmar Dias, presidente estadual do PDT.
Com o PDT, o PT investe numa pequena brecha deixada pelo prefeito de Curitiba na discussão da candidatura a vice-prefeito. Esta é uma questão malresolvida entre os pedetistas e tucanos. O senador Osmar Dias foi categórico ao manifestar o veto do partido ao vice-prefeito Luciano Ducci (PSB), que não apoiou a candidatura do senador ao governo do Estado, no ano passado. E isso, para o PT, deixa margem para o diálogo com Osmar. “Eu sei que tem um acordo com o PDT e o PSDB. Mas não sei como vai ficar esse acordo se só tem uma vaga de vice”, avaliou Vargas.
Osmar disse que se encontrou casualmente com Vargas e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e a pré-candidata à Prefeitura de Curitiba Gleisi Hoffmann, há alguns dias em Londrina, onde conversaram sobre as eleições. “Não tem problema conversar. Mas nós temos que ter coerência porque já temos um caminho muito longo percorrido com o Beto. Embora ainda tenhamos problemas a ser resolvidos”, afirmou.
Osmar disse que o PDT espera um sinal do PSDB para sentar e discutir a candidatura a vice-prefeito. “Nós precisamos saber se o vice será aliado ou adversário em 2010. Da outra vez ele não avisou que seria adversário. Em 2004, ele lançou meu nome para o governo várias vezes. E em 2006, foi para outro palanque”, disse Osmar, referindo-se ao apoio de Ducci à candidatura do governador Roberto Requião à reeleição no primeiro turno da disputa do ano passado. Para Osmar, o silêncio do PSDB sobre o tema é incômodo. “Até agora, eles não acenaram para conversar conosco”, disse.
Acordos locais
Sobre o PP, Vargas afirmou que nas três principais cidades do Estado, Maringá, Londrina e Curitiba, há dificuldades para uma composição. Mas nada impede que o PP possa dividir o palanque com o PT em outras cidades do Estado. “Em Cornélio Procópio, por exemplo, nosso acordo já está quase fechado”, comentou Vargas.
Em Londrina, o PP terá o deputado estadual Antonio Belinati como candidato, provavelmente contra o próprio Vargas. Em Curitiba, o PP está próximo demais de Beto Richa para que o PT se anime. Embora não considere impossível um entendimento para um segundo turno. Em Maringá, o secretário estadual do Planejamento, Ênio Verri, representará o PT na disputa enfrentando o atual prefeito, Sílvio Barros II, irmão de Ricardo Barros.
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