Questionamentos

“Estava no ônibus da TCCC, linha 459, trajeto terminal bairro, pelas 17h30min, aproximadamente. Nas proximidades da clínica Animal Center na Av. Teixeira Mendes, e mais uns dois pontos para frente, nesse horário entram no ônibus inúmeros alunos dos colégios da redondeza, principalmente do Byinton Júnior. Por algumas vezes fazem bagunça, falam alto, etc. Hoje especificamente estavam muito quietos, inclusive uma senhora que estava sentada à minha frente (eu estava em pé por ter sedido meu lugar para uma mãe com bebê no colo) falou: “ah, essa mulecada está muito quieta hoje, acho que alguém avisou que os ficais estão no ônibus, por isso é que estão tão quietos”. E a senhora repetiu isso por uma 3 vezes. Nas proximidades do Hospital Paraná, ao entrar na rua das Camélias, o Sr. Vandré (do conselho tutelar) ordenou ao motorista: ‘O motorista, assim que passar esse carro o Sr. encosta o ônibus e não abre as portas não’. Um pouco antes da escola Notre Dame o motorista parou o ônibus conforme solicitado. Então o Sr. Vandré falou em voz alta, praticamente gritando: ‘Agora ninguém mais fala, só eu falo aqui...’ e seguiu discursando que é do Conselho Tutelar e que tem recebido denúncias de que os estudantes estão fazendo muita bagunça no ônibus e estão alí para investigar essas denúncias, que os alunos tem direito de usar o transporte “de graça”, mas não de bagunçar no ônibus e que ‘a partir de agora estamos recolhendo o cartão do estudante que apresentar mau comportamento’, disse também ‘que estudante até onze anos recolhe o cartão e com mais de onze anos vai direto pro conselho tutelar’, nisso começou, junto a mais uns três ou quatro homens, a recolher vários cartões de passe do estudante e disse que os alunos que tiveram o cartão recolhido deverão retirá-lo no conselho tutelar acompanhados dos pais. Um aluno questionou como iria pra aula no dia seguinte sem o cartão e um dos senhores que acomapanhavam o Sr. Vandré disse que ele teria que pagar com dinheiro. O carro do conselho tutelar acompanhou o ônibus no trajeto. Eu desci no primeiro ponto da rua das Tipuanas no Borba Gato.”
Primeiro: É permitido ao conselheiro tutelar retirar o cartão de transporte do estudante?
Segundo: O conselheiro pode ter ações nesse nível sem que o menor esteja acompanhado de seu representante legal?
Terceiro: No caso nã seria indicada primeiramente uma advertência?
Quarto: Um trabalho educativo junto aos pais, escola e estudantes não traria maiores benefícios aos estudantes e à população?
Se alguém puder que responda a estes questionamentos!