Saúde do Servidor!
VALCIR MARTINS
Interessante a defesa do novo “ Plano de saúde” dos servidores municipais feita pelo vereador Dorival Dias, afirmando que o sistema de pré-pagamento é o que há de mais moderno no mundo e o de pagamento por procedimento realizado (pós- pagamento) utilizado pela Capsema e todos os demais Planos de Saúde privados no Brasil está ultrapassado.
De duas uma: Ou o Vereador é ingênuo ou pensa que os eleitores o são. Óbvio que o sistema de pós-pagamento, ou seja por procedimento realizado é o mais racional e se assim não fosse, pelo menos os maiores Planos de Saúde já o teriam abandonado. Concordo que o da Capsema, como está, é inviável, mas daí a ‘endeusar’ o formato do novo? Menos...Vereador. Está certo que 2008 é ano de eleições e há um interesse enorme em agradar essa expressiva fatia do eleitorado, base dele e que pode ser o diferencial para a reeleição do Prefeito Sílvio Barros.
Como está o Edital, é um negócio sem riscos para a empresa que ganhar. Atenda ou não garante R$ 5.900 mil por ano. Por que atenda ou não?
Digamos que beneficiados por toda a qualidade de vida implantada em Maringá, com as ATIs, os programas de prevenção, motivados pelo ‘14º’, e homenagem que receberam no dia 28 de outubro, depois de terem experimentado e gostado de suco de beterraba, dentre outras conquistas, a satisfação seja tanta entre servidores e dependentes que ninguém fique doente em 2008, já que não serão possíveis os exames preventivos, teremos desperdiçados o equivalente a quase R$ 500 mil mensais, como já fazemos com outros R$ 350 mil no transporte coletivo, que bancam o passe livre do estudante, antes sem custo direto para o contribuinte.
Mas e se for o contrário? Se muitos ficarem doentes e precisarem de atendimento, de modo que o custo supere a margem de lucro do Hospital? Aí, a partir de determinado valor, se joga na conta do SUS. Este é o tipo do negócio que só não gosta quem não experimenta.
Sugestões: Que os R$ 5.900 mil, sejam repassados aos servidores como auxílio saúde. Que cada um contrate o seu Plano que melhor o atenda e dentro das possibilidades. Que o município negocie coletivamente condições favoráveis em lotes de planos entre, Unimed, Santa Rita, Santa Casa e Cliniprev, e outros.
Antes que pensem: Não tenho nenhum outro interesse a não ser o dos contribuintes, que em última análise vão bancar o sistema.
Valcir Martins, Maringá- Pr.
Interessante a defesa do novo “ Plano de saúde” dos servidores municipais feita pelo vereador Dorival Dias, afirmando que o sistema de pré-pagamento é o que há de mais moderno no mundo e o de pagamento por procedimento realizado (pós- pagamento) utilizado pela Capsema e todos os demais Planos de Saúde privados no Brasil está ultrapassado.
De duas uma: Ou o Vereador é ingênuo ou pensa que os eleitores o são. Óbvio que o sistema de pós-pagamento, ou seja por procedimento realizado é o mais racional e se assim não fosse, pelo menos os maiores Planos de Saúde já o teriam abandonado. Concordo que o da Capsema, como está, é inviável, mas daí a ‘endeusar’ o formato do novo? Menos...Vereador. Está certo que 2008 é ano de eleições e há um interesse enorme em agradar essa expressiva fatia do eleitorado, base dele e que pode ser o diferencial para a reeleição do Prefeito Sílvio Barros.
Como está o Edital, é um negócio sem riscos para a empresa que ganhar. Atenda ou não garante R$ 5.900 mil por ano. Por que atenda ou não?
Digamos que beneficiados por toda a qualidade de vida implantada em Maringá, com as ATIs, os programas de prevenção, motivados pelo ‘14º’, e homenagem que receberam no dia 28 de outubro, depois de terem experimentado e gostado de suco de beterraba, dentre outras conquistas, a satisfação seja tanta entre servidores e dependentes que ninguém fique doente em 2008, já que não serão possíveis os exames preventivos, teremos desperdiçados o equivalente a quase R$ 500 mil mensais, como já fazemos com outros R$ 350 mil no transporte coletivo, que bancam o passe livre do estudante, antes sem custo direto para o contribuinte.
Mas e se for o contrário? Se muitos ficarem doentes e precisarem de atendimento, de modo que o custo supere a margem de lucro do Hospital? Aí, a partir de determinado valor, se joga na conta do SUS. Este é o tipo do negócio que só não gosta quem não experimenta.
Sugestões: Que os R$ 5.900 mil, sejam repassados aos servidores como auxílio saúde. Que cada um contrate o seu Plano que melhor o atenda e dentro das possibilidades. Que o município negocie coletivamente condições favoráveis em lotes de planos entre, Unimed, Santa Rita, Santa Casa e Cliniprev, e outros.
Antes que pensem: Não tenho nenhum outro interesse a não ser o dos contribuintes, que em última análise vão bancar o sistema.
Valcir Martins, Maringá- Pr.
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