Feliz Ano Novo?
VALCIR JOSÉ MARTINS
Como poderá o ano novo ser feliz se os homens que promovem as infelicidades continuarem sendo os mesmos?
A Terra, esse pequeno e inocente planeta, cumpriu a sua missão de girar e girou sua translação ao redor do sol ou na sua revolução ao redor de si mesma, o que mantém essa pequenina parcela do cosmo em equilíbrio com o próprio universo.
Os homens nasceram, morreram, ajoelharam-se para plantar sementes, para falar com as crianças, para pedir perdão, ajoelharam-se para a própria execução. Os homens mataram e roubaram, mentiram e juraram e a maioria dos homens ficou falando da sua verdade particular, individual, do seu interesse próprio, mesquinho.
A verdade está acima do homem que dirige e do que é dirigido. Está acima do homem que sabe e do que não sabe. Da mulher que gerou filhos e da que matou a possibilidade de vida dentro de si. A verdade está acima dos interesses individuais. Ela é una, indivisível . Ela é por que é. O que não é plenamente verdadeiro é plenamente falso.
No ano que se finda os homens continuaram enganando-se, mentindo, prometendo. E continuaram analisando as atitudes que eles mesmos provocaram tornando a vida pior. Mataram culpados que seriam inocentes se estivessem do outro lado, e mataram inocentes que seriam culpados, apenas em função do lado.
Como poderá o ano novo ser feliz se os homens promotores de injustiças continuarem os mesmos?
Dois mil, três mil anos, em termos de tempo cósmico, universal, não é nada. Nosso tempo é muito curto, muito rápido, vertiginoso, veloz, ele passa ...e passou. E nós não temos ainda plena ciência do que somos , de onde viemos e para onde estamos caminhando.
Nós sabemos algumas coisas pelos recados inteligentes, filosóficos, humanos e divinos deixados por Jesus Cristo que, acalmando as intranqüilidades, dizia: ‘Não vos inquieteis pelo dia de amanhã. A cada dia já basta o seu cuidado.’ E que propondo coisas mais além, dizia:’ Na casa de meu pai existem muitas moradas’ e muitas moradas deverão existir porque esta vida aqui embaixo, do jeito que está sendo vivida, seria totalmente absurda. Um nascer, um crescer, um sofrer, assim por tão pouco, por quase nada.
Como poderá o ano novo ser bom se os homens promotores de infelicidade continuarem agindo da mesma maneira?
Com este texto, um improviso do radialista Hélio Ribeiro, no dia 31/12/75, nos microfones da Bandeirantes de São Paulo queremos refletir:
Passados 32 anos o planeta está melhor, apesar de muitas injustiças, escândalos, corrupção e outras formas de mal próprias de um mundo de provas e expiações. Um feliz ano depende de cada um de nós, basta querermos.
Façamos a nossa parte!
(*) Valcir José Martins é administrador.
Como poderá o ano novo ser feliz se os homens que promovem as infelicidades continuarem sendo os mesmos?
A Terra, esse pequeno e inocente planeta, cumpriu a sua missão de girar e girou sua translação ao redor do sol ou na sua revolução ao redor de si mesma, o que mantém essa pequenina parcela do cosmo em equilíbrio com o próprio universo.
Os homens nasceram, morreram, ajoelharam-se para plantar sementes, para falar com as crianças, para pedir perdão, ajoelharam-se para a própria execução. Os homens mataram e roubaram, mentiram e juraram e a maioria dos homens ficou falando da sua verdade particular, individual, do seu interesse próprio, mesquinho.
A verdade está acima do homem que dirige e do que é dirigido. Está acima do homem que sabe e do que não sabe. Da mulher que gerou filhos e da que matou a possibilidade de vida dentro de si. A verdade está acima dos interesses individuais. Ela é una, indivisível . Ela é por que é. O que não é plenamente verdadeiro é plenamente falso.
No ano que se finda os homens continuaram enganando-se, mentindo, prometendo. E continuaram analisando as atitudes que eles mesmos provocaram tornando a vida pior. Mataram culpados que seriam inocentes se estivessem do outro lado, e mataram inocentes que seriam culpados, apenas em função do lado.
Como poderá o ano novo ser feliz se os homens promotores de injustiças continuarem os mesmos?
Dois mil, três mil anos, em termos de tempo cósmico, universal, não é nada. Nosso tempo é muito curto, muito rápido, vertiginoso, veloz, ele passa ...e passou. E nós não temos ainda plena ciência do que somos , de onde viemos e para onde estamos caminhando.
Nós sabemos algumas coisas pelos recados inteligentes, filosóficos, humanos e divinos deixados por Jesus Cristo que, acalmando as intranqüilidades, dizia: ‘Não vos inquieteis pelo dia de amanhã. A cada dia já basta o seu cuidado.’ E que propondo coisas mais além, dizia:’ Na casa de meu pai existem muitas moradas’ e muitas moradas deverão existir porque esta vida aqui embaixo, do jeito que está sendo vivida, seria totalmente absurda. Um nascer, um crescer, um sofrer, assim por tão pouco, por quase nada.
Como poderá o ano novo ser bom se os homens promotores de infelicidade continuarem agindo da mesma maneira?
Com este texto, um improviso do radialista Hélio Ribeiro, no dia 31/12/75, nos microfones da Bandeirantes de São Paulo queremos refletir:
Passados 32 anos o planeta está melhor, apesar de muitas injustiças, escândalos, corrupção e outras formas de mal próprias de um mundo de provas e expiações. Um feliz ano depende de cada um de nós, basta querermos.
Façamos a nossa parte!
(*) Valcir José Martins é administrador.
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