Francês Press (quinta)

De olho na eleição
O Tribunal Superior Eleitoral começa o ano antecipando determinações para
impedir o uso da máquina pública na próxima eleição. A administração pública
está proibida de criar programas sociais e de distribuir valores ou benefícios.

Determinação
Neste ano os políticos que usam práticas eleitoreiras para conseguir votos não
poderão criar e ampliar programas sociais, nem distribuir bens, valores ou
benefícios, com exceção dos casos de calamidade e emergência. Nas eleições
anteriores, essas restrições só entravam em vigor três meses antes do pleito.

Idosos em ônibus
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aplicou no ano passado,
mais de 1.500 multas a empresas por desrespeito ao Estatuto do Idoso que prevê duas
passagens gratuitas em ônibus interestaduais para pessoas com mais de 60 anos
que tenham renda de até dois salários mínimos e desconto de 50% nos bilhetes
que ultrapassarem as duas vagas. O valor das multas supera R$ 4,7 milhões.

Plantão nas creches
O plantão de férias dos Centros Municipais de Educação Infantil - CMEIs
- terá início amanhã em Maringá, para receber alunos que não têm um
local para ficar enquanto os pais trabalham. Funcionarão 10 dos 51 CMEIs
existentes na cidade.

De plantão
Os Centros que estarão de plantão: Afonso Vidal Cézar, Alexandre e
Sophia Rasgulaeff, Antonieta Mattos Coutinho, Ana Chiquetti Men,
Benedito de Souza, Bom Samaritano, Cecília Meireles, José Cláudio Pereira
Neto, Lia Terezinha Sambatti e Nice Braga. Informações com Lucia Faraco
Bragança de Azevedo Teixeira, pelo telefone 3221-6911.

Ferroadas
Cuidado ao mexer ou levantar objetos depositados em terrenos baldios ou no
quintal de casa. Pela primeira vez no Paraná, em 2007 foram registradas mais
picadas de escorpião (416) do que de cobra. Em Maringá foram 36 casos, oito a
mais que no ano de 2006.

Confusão
O "arrastão" promovido por cerca de 50 jovens no final de ano, entre a catedral
e a antiga rodoviária, é resultado da falta de educação em casa - muitos pais
deixam a educação dos filhos por conta dos professores - e da permissividade do
consumo de bebidas alcoólicas em praças públicas.

Rigor
Alguma autoridade precisa tomar a iniciativa de proibir - como nos EUA e outros
países - o consumo de bebidas alcoólicas em locais públicas. Em Maringá esses
pontos de reunião, e de bebedeiras que muitas vezes acabam em tragédias, já
servidos por vendedores de bebidas fortes, baratas.

Descontrole
Enquanto adultos e outros jovens tomam cerveja em bares e restaurantes, nas
praças os jovens compram e consomem garrafas de batidas, gin, vodka. Muitos
grupos fazem misturas em garrafas pet de dois litros e bebem até desfalecer. E
nessas rodas, drogas não são novidades.

Exemplo
Nas feiras Expoingá promovidas pela Sociedade Rural de Maringá, sete anos atrás
uma análise mostrou que mais de 90% das brigas, confusões, eram provocadas por
jovens desatinadamente bêbados. E onde eles se embebedavam: com a tal mistura
"bebida do capeta" e nas barracas que distribuíam doses gratuitas para propagar
pingas e vinhos. Com a proibição dessas barracas nas feiras, as confusões
praticamente acabaram.

Remoção
Dezesseis detentos da Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Catanduvas
foram removidos, sem quaisquer explicações, por uma grande operação policial. A
maioria foi levada para Estados de origem onde responderão a processos.

Leite contaminado
Leite com soda ou produto para cabelo é refresco perto do que ocorreu no
Paraguai. Aproximadamente 700 moradores de Ciudad Del Este, Presidente Franco,
Hernandárias e Minga Guazú serão indenizados pela intoxicação sofrida a partir
de um lote de leite da marca Parmalat, contaminado com a bactéria
Staphylococcus aureus. Essa bactéria mortal pode causar doenças como a
pneumonia e infecções do coração, medula óssea e pele.

Jornalismo perigoso
Levantamento mostra que 2007 foi, desde 1994, o ano mais letal para
jornalistas: 86 foram mortos enquanto trabalhavam. Segundo a organização Repórteres Sem
Fronteiras (RSF), sediada em Paris, 47 jornalistas morreram no Iraque (207
desde a invasão em 2003). A boa notícia é de que, pela primeira vez em 15 anos,
nenhum jornalista foi morto na Colômbia devido a seu trabalho.