Sílvio Barros suspende obra da ciclovia
Roger Pereira/O Estado do Paraná
O prefeito de Maringá, Sílvio Barros (PP) determinou, ontem, a paralisação das obras da ciclovia na Avenida Mandacaru para a realização de uma auditoria completa dos valores orçados para a obra.
O levantamento será feito pela Secretaria de Controle Interno do município e toda a documentação elaborada por esse trabalho e cópias dos contratos para a execução do projeto serão encaminhados ao Ministério Público do Paraná para possível análise. A auditoria se fez necessária após denúncias, publicadas ontem em O Estado do Paraná, de que Maringá estaria pagando, com recursos federais, R$ 274 mil por quilômetro de ciclovia, enquanto outros municípios pagam, no máximo, R$ 80 mil.
Segundo o engenheiro Luiz Carlos Barbosa, responsável pela auditoria, o trabalho iniciará com uma análise minuciosa do edital para averiguar se todos os valores estão dentro do padrão. "Também iremos separar todos os itens do contrato (ciclovia, iluminação, paisagismo, entre outros) para termos uma análise mais detalhada", explicou, informando que, na próxima semana, deverá visitar algumas cidades que construíram ciclovias para comparar os projetos e valores. A auditoria deverá ser concluída no final da próxima semana.
Em nota enviada a O Estado ontem, a Prefeitura de Maringá alegou que o valor de R$ 986,8 mil previsto para a obra, não é destinado apenas à construção da ciclovia. "No mesmo contrato estão sendo implantadas sinalização de trânsito (vertical e horizontal) em toda a extensão, paisagismo, rampas de acesso para pessoas com deficiência e urbanização de três praças", diz a nota. Assim, segundo cálculos da prefeitura, o custo da construção da pista da ciclovia, em si, representa R$ 457.747,00, o que, dividido pelos 3,6 km de extensão, representa um custo de cerca de R$ 127 mil o quilômetro. A prefeitura justifica, ainda, que destes, 2,7km são de pista dupla, com quatro metros de largura, ao invés dos 2,5m da pista simples, o que justificaria o custo mais elevado que os R$ 80 mil o quilômetro (média de outras cidades).
Na nota, a prefeitura lista e atribui valor às outras obras que fazem parte da licitação da ciclovia da Avenida Mandacaru. Segundo números da prefeitura, além dos R$ 457,7 mil previstos para a pista da ciclovia, o valor de R$ 986,8 mil se completam com: urbanização de três praças (R$ 116.457,00), paisagismo (R$ 63.412,00), iluminação (R$ 152.188,00), sinalização vertical e horizontal (R$ 103.526,00) e rampas de acessibilidade (R$ 93.470,00).
Na última quarta-feira, a reportagem de O Estado procurou a Prefeitura de Maringá através da assessoria de imprensa, que indicou pessoas que não tinham conhecimento sobre as obras da ciclovia. Apesar da insistência da reportagem, que falou com cinco pessoas ligadas à administração municipal, ninguém revelou tal distribuição de gastos.
O prefeito de Maringá, Sílvio Barros (PP) determinou, ontem, a paralisação das obras da ciclovia na Avenida Mandacaru para a realização de uma auditoria completa dos valores orçados para a obra.
O levantamento será feito pela Secretaria de Controle Interno do município e toda a documentação elaborada por esse trabalho e cópias dos contratos para a execução do projeto serão encaminhados ao Ministério Público do Paraná para possível análise. A auditoria se fez necessária após denúncias, publicadas ontem em O Estado do Paraná, de que Maringá estaria pagando, com recursos federais, R$ 274 mil por quilômetro de ciclovia, enquanto outros municípios pagam, no máximo, R$ 80 mil.
Segundo o engenheiro Luiz Carlos Barbosa, responsável pela auditoria, o trabalho iniciará com uma análise minuciosa do edital para averiguar se todos os valores estão dentro do padrão. "Também iremos separar todos os itens do contrato (ciclovia, iluminação, paisagismo, entre outros) para termos uma análise mais detalhada", explicou, informando que, na próxima semana, deverá visitar algumas cidades que construíram ciclovias para comparar os projetos e valores. A auditoria deverá ser concluída no final da próxima semana.
Em nota enviada a O Estado ontem, a Prefeitura de Maringá alegou que o valor de R$ 986,8 mil previsto para a obra, não é destinado apenas à construção da ciclovia. "No mesmo contrato estão sendo implantadas sinalização de trânsito (vertical e horizontal) em toda a extensão, paisagismo, rampas de acesso para pessoas com deficiência e urbanização de três praças", diz a nota. Assim, segundo cálculos da prefeitura, o custo da construção da pista da ciclovia, em si, representa R$ 457.747,00, o que, dividido pelos 3,6 km de extensão, representa um custo de cerca de R$ 127 mil o quilômetro. A prefeitura justifica, ainda, que destes, 2,7km são de pista dupla, com quatro metros de largura, ao invés dos 2,5m da pista simples, o que justificaria o custo mais elevado que os R$ 80 mil o quilômetro (média de outras cidades).
Na nota, a prefeitura lista e atribui valor às outras obras que fazem parte da licitação da ciclovia da Avenida Mandacaru. Segundo números da prefeitura, além dos R$ 457,7 mil previstos para a pista da ciclovia, o valor de R$ 986,8 mil se completam com: urbanização de três praças (R$ 116.457,00), paisagismo (R$ 63.412,00), iluminação (R$ 152.188,00), sinalização vertical e horizontal (R$ 103.526,00) e rampas de acessibilidade (R$ 93.470,00).
Na última quarta-feira, a reportagem de O Estado procurou a Prefeitura de Maringá através da assessoria de imprensa, que indicou pessoas que não tinham conhecimento sobre as obras da ciclovia. Apesar da insistência da reportagem, que falou com cinco pessoas ligadas à administração municipal, ninguém revelou tal distribuição de gastos.
posted by Editor at 00:53
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