26.2.08

Francês Press (quarta)

Aliança forte
O PT e o PP estão em rota de conjugação de forças para ganhar as principais
prefeituras do Paraná na próxima eleição. Buscando repetir o que vem ocorrendo
na esfera nacional, os presidentes estaduais dos dois partidos, deputado
Ricardo Barros e Gleisi Hoffmann, reuniram anteontem na sede do PP em
Curitiba.

Otimismo
Não vazaram detalhes da reunião, mas os dois presidentes se mostram otimistas.
Gleisi disse a Ricardo que a conversa será levada ao Diretório Estadual do PT
durante encontro no dia 1º. de março, quando o partido começará a definir
alianças para a eleição deste ano.

Apoio de Lula
Para Gleisi, com ou sem aliança os dois partidos aproveitarão a substancial
popularidade do presidente Lula na eleição. Maiores ainda serão as chances de
vencerem as disputas eleitorais, se estiverem unidos ao serem apoiados pelo
maior “cabo eleitoral” do Brasil no momento.

Tecnoparque
O deputado federal Ricardo Barros anunciou ontem, de Brasília, que o ministro
da Agricultura, Reinhold Stephanes, disponibilizou o barracão do IBC, localizado
na região do antigo aeroporto, para que a Prefeitura de Maringá possa instalar
provisoriamente as indústrias tecnológicas.

Espaço
Segundo a informação, o barracão de 30 mil metros quadrados será cedido para a
Prefeitura por um bom espaço de tempo, até a instalação definitiva do
Tecnoparque. Segundo Ricardo, é uma oportunidade para instalar as empresas com
base tecnológica e gerar muitos novos empregos em Maringá.

Jogo sujo
Segundo o jornal Impacto, houve “negociação de advogados do PT com o grupo
Sonae, para impedir a instalação de hipermercado da rede Wall Mart em
Londrina”. O caso é da primeira gestão do prefeito Nedson Micheletti, e a
instalação gorou ao envolver terreno público.

Envolvimento
O grupo Sonae era proprietário da rede BIG, que sofreria forte concorrência do
Wall Mart. A propósito, à época comentou-se também a possibilidade do
hipermercado ser instalado em Maringá e houve movimentação contrária. Disseram
que o hipermercado eliminaria todos os concorrentes, mesmo os pequenos, em um
raio de cerca de mil metros, causando desemprego, etc.

Crimes pela internet
Representantes do governo, provedores, polícia e Congresso discutem os crimes
via rede de computadores. Iniciada nos anos 70 como uma maneira dos cientistas
conversarem entre si, ela se tornou imprescindível, mas também uma ferramenta
para criminosos encobertos pelo anonimato, avanço das tecnologias e o atraso
das leis.

Provedores e penas
O estudo em andamento define inclusive os crimes, as penas e principalmente as
responsabilidades dos provedores.A proposta obriga-os a manterem arquivados por
três anos dados relativos à origem, hora e data da conexão.

Informações à polícia
Os provedores devem ainda informar à polícia indícios da prática de crime
ocorrido na sua rede e promover campanhas periódicas de alerta quanto aos
crimes entre seus usuários. O não cumprimento dessas normas acarreta multas de
até R$ 100 mil. Por infração.

Voz daqui na capital
Tive ontem um longo e agradável bate-papo com Manoel Orlando, pacato e
responsável dono da voz que já foi a mais conhecida no rádio maringaense
através da Cultura AM. Depois de anos na Rádio Ingamar (Marialva), fez um
trabalho na Rádio Atalaia e tira as férias do ano passado. Só na próxima semana
vai estudar propostas de duas emissoras, uma delas de Curitiba.

Touro de prêmio
Cooperados que adquirem produtos veterinários nas lojas agropecuárias da
Cocamar estarão concorrendo a um touro, durante a exposição agropecuária de Umuarama
(28 de fevereiro a 9 de março). De alta linhagem da raça Brahman, um reprodutor
para dar qualidade a qualquer plantel.

Investimentos em favelas
Falando ontem à tarde no Rio de Janeiro, o presidente Lula defendeu
investimentos em comunidades carentes, locais de constantes tiroteios nos
enfrentamentos de quadrilhas e policiais. E não perdeu a oportunidade de
agradar os favelados: “Se porrada educasse as pessoas, bandido saía da cadeia
santo. O que educa as pessoas são oportunidades e gestos de solidariedade “.

Sem enfrentamento
Chegando a citar organizações criminosas que cobram pedágio e impedem a
circulação de pessoas, Lula foi além: “Se o Estado, empresas e prefeituras não
oferecem, o crime organizado oferece, a bandidagem oferece. Na semana que vem
estarei outra vez aqui no Rio, porque não vamos fazer uma intervenção com a
polícia, não. Nós vamos visitar o Complexo do Alemão, de Manguinhos, da
Rocinha, para levar investimento de milhões e milhões de reais, para fazer casa
,escola, rua, hospital, água e esgoto”.