Francês Press (quinta)

De invasores a “donos”
Desde o início da semana as principais avenidas e ruas de Maringá passaram a
valer mais, para os flanelinhas. É que desde que a Secretaria de Ação Social
começou a cadastrá-los, os sujeitos que antes apenas cobravam para estacionar,
começaram a considerar que são donos dos espaços públicos.

Valorização
Prova evidente disso é o inesperado número de pessoas que vão à SASC para se
cadastrar como flanelinhas. E os pontos de atuação, principalmente na Avenida
Brasil, triplicaram de valor. Tem flanelinha dizendo que de R$ 500, seu ponto
agora vale R$ 1.500, R$ 2.000.

Espinhoso
A intenção da secretária Sandra Franchini de cadastrar os carentes – nem todos
- para prepará-los para inserção no mercado formal de trabalho é louvável. Mas
ela não levou em conta que cerca de 50% desse pessoal tem ficha policial, usa
drogas.

Problemáticos
Alguns sequer têm documentos...para evitar identificação e captura. Parte
considerável não gosta mesmo é de trabalhar e como flanelinha tem álibi para
ficar na rua, cometendo e sendo parceira de delitos.

Triagem
Dar colete numerado que vive à margem da lei, ou viciado, “autorização” para
que fique na rua em contato com a população que não quer o “serviço” dele, é ruim
para todos. Antes de qualquer trabalho para inserção seria necessária uma
triagem policial para separar os malandros dos realmente necessitados.

Regionais
De acordo com pesquisa da SASC, poucos flanelinhas são de Maringá. A grande
maioria procede das cidades próximas como Sarandi, Marialva, Mandaguari,
Mandaguaçu, Paiçandu, Doutor Camargo e outras.

Morte
Luís Rodrigues dos Santos (33 anos), funcionário de uma fazenda do apresentador
Carlos Roberto Massa, o Ratinho, foi executado em um matagal próximo à cidade
de Marumbi. Em razão da importância do patrão, a polícia deverá elucidar o caso
logo.

Jornalismo
Enquanto isso Ratinho reativa o jornalismo nas emissoras de televisão afiliadas
ao SBT que comprou do ex-governador Paulo Pimentel. Em Maringá, a TV Tibagi
terá o jornalista Alan Maschio (recém-saído de O Diário), Josi Costa (voltando
do Mato Grosso) e Ariana Zahdi, que deixou esta semana a Secretaria de
Comunicação da Prefeitura.

Proposta
Direção e jornalistas prometem jornalismo atuante, sempre presente, regional e
principalmente local, independente de qualquer ditadura de comando instalado em
Curitiba. Muito espaço para matérias da cidade, sem notícias pasteurizadas ou
superficiais.

Kit Escolar
Alunos da rede municipal de ensino já estão recebendo os 27 mil kits escolares
entregues pela Prefeitura. Neste ano os alunos recebem também caderno de
caderno de cartografia, além de outros materiais de qualidade e o agasalho completo
acrescentado pelo prefeito Silvio Barros.

Cerimônia
Como faz todos os anos, hoje o prefeito visita uma escola, a Piveni Piassi de
Moraes, às 10h, para a entrega do kit a alguns alunos. Silvio deverá aproveitar
para a mensagem sobre a necessidade dos alunos preservarem os materiais e as
instalações escolares, porque o que é público é de responsabilidade de todos.

Mobilização
A sociedade civil organizada deu o seu basta à oposição eleitoreira que tenta
complicar o PAC que pretende reurbanizar o Conjunto Santa Felicidade, dando
melhor qualidade de vida aos moradores. Completando o prefeito falou à imprensa
sobre o trabalho responsável que envolve a construção de novas casas para
famílias em condições de insalubridade e risco.

Importância
Para as entidades, “Maringá é atualmente uma cidade sem favelas porque teve, no
passado, projetos como o do Santa Felicidade”. E mais: “...hoje a situação
neste e em outros locais exige intervenções urbanas, tendo como objetivo
oferecer oportunidades sociais para famílias e impedir que em pouco tempo a
cidade venha a ter favelas e todos os custos sociais que elas acarretam”.

Abusados
Os traficantes e drogados estão abusados em Maringá. Em menos de 15 dias a
polícia reteve uma menor (17 anos) visitante do mini-presídio que trazia 140
gramas de maconha dentro da vagina; a Polícia Rodoviária encaminhou ao mesmo
local, traficante e companheira, descobrindo-se depois que ela conseguira levar
para a cela, 332 gramas de crack; um menor (17 anos), retido por furto, durante
depoimento.