25.2.08

Pagode da bola

Boluca (Boleslau Sliviany) - O Estado do Paraná

Na corrente semana, ou na outra, pode vir uma decisão da Justiça do Trabalho que fará “estragos”, em parte no campeonato da Série Ouro, ou mais particularmente à Adap Galo. Trata-se da ação que Batista move contra a Adap e que quer obter sua desvinculação sob o pressuposto de que a Adap Galo, de Adílson Batista, não tem correta existência jurídica. É, pois, um episódio que tem a força do “pagode da bola”.

Fusão incorreta?
Entenda-se: a Adap uniu-se ao Galo Maringá, porém, Batista entende que isso não é juridicamente correto e quer a sua liberação. Caso a Justiça do Trabalho assim conclua resultará certo que a Adap Galo não poderia participar do campeonato atual e todos os seus resultados serão desconsiderados.

Advocatus falam
A Adap Galo, neste caso, está sendo defendida pelos advogados Luiz Antônio Teixeira e Osires Nadal. Segundo Teixeira, a Adap Galo foi organizada na forma como a legislação permite (Lei Pelé), devidamente reconhecida pela FPF. A priori parece que é até “ingrata” a missão de Batista. Mas coloque-se no prumo: cada cabeça é uma sentença.

Vice-lanterna
Para concluir esse “affaire” Batista Adap Galo, que ainda vai longe, por certo, em face de recursos, mas se ocorrer a vitória do atleta, o vice-lanterna do campeonato atual da Série Ouro escapa do rebaixamento e fica na vaga da Adap.