Coisas que demorei a aprender!
VALCIR MARTINS
(Revendo os meus arquivos, encontrei este texto, que escrevi há uns três anos e que não foi publicado. Será que continua atualizado? Vamos ver.)
Circula na Internet um e-mail com um texto atribuído ao escritor Luiz Fernando Veríssimo, sob o título: ’ Dez Coisas que levei anos para aprender’.Vale a pena repeti-lo para fazermos uma reflexão:
1)Jamais, sob quaisquer circunstâncias, se deve tomar um remédio para dormir e um laxante na mesma noite; 2)Se eu tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria ‘reuniões’; 3)Há uma linha muito tênue entre ‘hobby’ e ‘doença mental’; 4).As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas; 5)Nunca confunda sua carreira com sua vida; 6)Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance; 7)A força mais destrutiva do universo é a fofoca; 8)Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.(Esta é muito importante. Preste atenção. Raramente falha; 9)Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito; 10)Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.
Seria muita pretensão de minha parte tentar imitar o Veríssimo, e numa eventual comparação eu não passaria de um zero à esquerda, mas permita-me o leitor citar duas coisas que, também, levei muito tempo para aprender:
A primeira é que em Maringá não existe ‘industria da multa”e sim, como bem disse o Diretor de Trânsito da Secretaria de transportes, ‘industria de infrações’.
Sempre achei que para punir os irresponsáveis no trânsito, a medida mais acertada seria atingi-los no bolso, com pesadas multas. Para isso é preciso mais ‘pardais’, principalmente móveis, sem identificação do local onde estão, e se possível um agente de trânsito em cada rua. Ocorre que durante todo o mandato passado alguns Vereadores acusavam a Secretaria de Transportes de fomentar uma verdadeira ‘industria de multas’. Até um projeto foi apresentado, tentando tirar o poder de aplicação de multas, pelo qual os Agentes seriam meros orientadores, o que na prática os transformaria em verdadeiras ‘rainha da Inglaterra’.
Durante a campanha eleitoral os assuntos trânsito, mortes no trânsito e multas foram muito explorados e certamente rendeu votos para o Prefeito Sílvio Barros. Lembro que uma de suas proposições foi a de salvar vidas no trânsito, algo que sensibiliza a todos. É bom que se diga que sua posição em relação a acabar com uma eventual ‘industria de multas’, não ficou muito clara. Não disse que sim, nem que não. Para cumprir a promessa de melhorar o trânsito e salvar vidas, trouxe um especialista na área, o Sr. Luiz Miura.
Com pouco mais de dois meses de novo governo, não se percebe mudanças significativas. Já tivemos 12 mortes, o número de acidentes não parece ter diminuído, e segundo do Diretor é preciso a contratação de mais Agentes e a instalação de outros ‘pardais’, exatamente o que eu pensava antes. Os Vereadores que no passado denunciavam uma possível sanha arrecadadora da Prefeitura, com a infrações de trânsito, agora permanecem em silêncio. O que mudou?
Definitivamente, estou convicto. Em Maringá não existe e nunca existiu uma industria que produza multas. O que existe são ‘fabricantes de infrações’. Que o Sr. Luiz Miura tenha liberdade e autonomia para colocar suas idéias em prática.
A outra coisa que aprendi é que a função de Vereador deve ser muito desgastante. Só isso explicaria o fato de, ao assumirem o cargo, terem direito a 45 dias de férias. Mais 30, depois de quatro meses e meio de atividade e mais 45 dias, depois de outros quatro meses e meio.Espero estar errado e que algum dos nobres edis sugira alguma alteração nos recessos, pelo menos no primeiro ano de mandato, pois é um absurdo assumir e ficar 45 dias ganhando sem trabalhar. Será que legislativo tem gente tomando remédio para dormir e laxante ao mesmo tempo?
VALCIR MARTINS, administrador, Maringá, PR
(Revendo os meus arquivos, encontrei este texto, que escrevi há uns três anos e que não foi publicado. Será que continua atualizado? Vamos ver.)
Circula na Internet um e-mail com um texto atribuído ao escritor Luiz Fernando Veríssimo, sob o título: ’ Dez Coisas que levei anos para aprender’.Vale a pena repeti-lo para fazermos uma reflexão:
1)Jamais, sob quaisquer circunstâncias, se deve tomar um remédio para dormir e um laxante na mesma noite; 2)Se eu tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria ‘reuniões’; 3)Há uma linha muito tênue entre ‘hobby’ e ‘doença mental’; 4).As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas; 5)Nunca confunda sua carreira com sua vida; 6)Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance; 7)A força mais destrutiva do universo é a fofoca; 8)Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.(Esta é muito importante. Preste atenção. Raramente falha; 9)Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito; 10)Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.
Seria muita pretensão de minha parte tentar imitar o Veríssimo, e numa eventual comparação eu não passaria de um zero à esquerda, mas permita-me o leitor citar duas coisas que, também, levei muito tempo para aprender:
A primeira é que em Maringá não existe ‘industria da multa”e sim, como bem disse o Diretor de Trânsito da Secretaria de transportes, ‘industria de infrações’.
Sempre achei que para punir os irresponsáveis no trânsito, a medida mais acertada seria atingi-los no bolso, com pesadas multas. Para isso é preciso mais ‘pardais’, principalmente móveis, sem identificação do local onde estão, e se possível um agente de trânsito em cada rua. Ocorre que durante todo o mandato passado alguns Vereadores acusavam a Secretaria de Transportes de fomentar uma verdadeira ‘industria de multas’. Até um projeto foi apresentado, tentando tirar o poder de aplicação de multas, pelo qual os Agentes seriam meros orientadores, o que na prática os transformaria em verdadeiras ‘rainha da Inglaterra’.
Durante a campanha eleitoral os assuntos trânsito, mortes no trânsito e multas foram muito explorados e certamente rendeu votos para o Prefeito Sílvio Barros. Lembro que uma de suas proposições foi a de salvar vidas no trânsito, algo que sensibiliza a todos. É bom que se diga que sua posição em relação a acabar com uma eventual ‘industria de multas’, não ficou muito clara. Não disse que sim, nem que não. Para cumprir a promessa de melhorar o trânsito e salvar vidas, trouxe um especialista na área, o Sr. Luiz Miura.
Com pouco mais de dois meses de novo governo, não se percebe mudanças significativas. Já tivemos 12 mortes, o número de acidentes não parece ter diminuído, e segundo do Diretor é preciso a contratação de mais Agentes e a instalação de outros ‘pardais’, exatamente o que eu pensava antes. Os Vereadores que no passado denunciavam uma possível sanha arrecadadora da Prefeitura, com a infrações de trânsito, agora permanecem em silêncio. O que mudou?
Definitivamente, estou convicto. Em Maringá não existe e nunca existiu uma industria que produza multas. O que existe são ‘fabricantes de infrações’. Que o Sr. Luiz Miura tenha liberdade e autonomia para colocar suas idéias em prática.
A outra coisa que aprendi é que a função de Vereador deve ser muito desgastante. Só isso explicaria o fato de, ao assumirem o cargo, terem direito a 45 dias de férias. Mais 30, depois de quatro meses e meio de atividade e mais 45 dias, depois de outros quatro meses e meio.Espero estar errado e que algum dos nobres edis sugira alguma alteração nos recessos, pelo menos no primeiro ano de mandato, pois é um absurdo assumir e ficar 45 dias ganhando sem trabalhar. Será que legislativo tem gente tomando remédio para dormir e laxante ao mesmo tempo?
VALCIR MARTINS, administrador, Maringá, PR
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