Presidente do Real Brasil contesta dívida do hotel
Julio Tarnowski Jr./O Estado do Paraná
O empresário Aurélio Almeida, presidente do Real Brasil CF Ltda, compareceu ontem no início da noite na redação da Tribuna do Paraná para dar a sua versão sobre os problemas envolvendo seu clube. Na entrevista o dirigente contestou as informações divulgadas sobre as dívidas com o Aymoré Hotel, onde sua equipe e os atletas do “Projeto Profissional do Futuro” estavam hospedados. Munido de um comunicado à imprensa, com sete itens, cópia do contrato de locação, e dois recibos de pagamentos da Sanepar, Copel, e de três comprovantes de pagamentos ao hotel, o dirigente diz que “tem provas que nada deve ao hotel”. A proprietária do Aymoré, Maria Helena, reclama que o clube tem uma dívida de R$ 90 mil - valores referentes aos dois primeiros meses do ano e parte de março.
“Já pagamos. O recibo é o próprio contrato que fizemos”, afirmou Aurélio Almeida mostrando uma das cláusulas, onde ficou convencionado o aluguel de R$ 21 mil por mês, que teria sido pago já no acerto da negociação referente ao primeiro mês da hospedagem -5 de janeiro a 4 de fevereiro deste ano. Nessa cláusula consta ainda que foram pagos outros R$ 2.500 referentes ao aluguel do restaurante, com vencimento na mesma data -dia 5 de cada mês.
Na versão do Real Brasil, o clube já teria pago ao Aymoré R$ 98.123,43 - valor onde estaria ainda incluído R$ 21 mil referentes a um mês, datado de 10 de outubro de 2007, quando a equipe ficou hospedada. Aurélio Almeida diz ainda que “não entende o valor divulgado pela direção do hotel”. “Como seria possível, se ficamos no hotel apenas dois meses completos, e o terceiro mês venceria no dia 5 de abril, mas ela nos colocou para fora desde o dia 15 de março”, afirma o presidente do Real Brasil no comunicado. Porém no mesmo item o dirigente diz que “mesmo que nós não tivéssemos pagado nada a ela, deveríamos apenas R$ 55 mil -referentes a dois meses e 10 dias de contrato”. Na nota o dirigente diz que “ela (a proprietária do Aymoré) estava fazendo negócios com o nosso gerente (Luiz Carlos Zinho), que já foi demitido por isso”.
O presidente do Real Brasil diz que boa parte das contas pagas ao hotel, “foram de cheques pré-datados dos atletas que participam do projeto do clube”. Ainda segundo o dirigente “a imprensa está em busca de sensacionalismo”. “Vocês não falam das coisas boas que fizemos, como o projeto para os garotos”, afirmou Aurélio Almeida. Perguntado sobre quantos seriam os atletas do projeto, o dirigente disse que “são vários”.
Aurélio Almeida não desiste
O Real Brasil, rebaixado e suspenso por um ano pelo TJD, pela utilização irregular do jogador Erinaldo, promete reagir. Aurélio Almeida, presidente do clube, diz que “isso foi uma sacanagem”. O clube entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para manter o Real na Série Ouro.
Sobre a inscrição do Grêmio Maringá, time de Maringá, na 3.ª Divisão do Paranaense, Aurélio Almeida aproveitou o gancho para dizer que “ele poderia ter até 10 times em vários estados disputando campeonatos”. “Vou subir o Grêmio e devolvê-lo aos empresários de Maringá”, garantiu o cartola. Aurélio comprou a marca do Grêmio em 2003 e no ano seguinte rebaixou o time para a 2.ª Divisão. Saiu da Cidade Canção no mesmo ano, deixando também uma série de dívidas, e desde então desativou o clube. Em seguida disputou o Estadual com o Império Toledo, em Toledo. Depois transformou-o em Império do Futebol, disputando jogos na Vila Olímpica do Boqueirão, em Curitiba. Depois montou o Real Brasil, que ganhou acesso à 1.ª Divisão deste ano, jogando em São José dos Pinhais, após ser vice da Segundona em 2007.
O empresário Aurélio Almeida, presidente do Real Brasil CF Ltda, compareceu ontem no início da noite na redação da Tribuna do Paraná para dar a sua versão sobre os problemas envolvendo seu clube. Na entrevista o dirigente contestou as informações divulgadas sobre as dívidas com o Aymoré Hotel, onde sua equipe e os atletas do “Projeto Profissional do Futuro” estavam hospedados. Munido de um comunicado à imprensa, com sete itens, cópia do contrato de locação, e dois recibos de pagamentos da Sanepar, Copel, e de três comprovantes de pagamentos ao hotel, o dirigente diz que “tem provas que nada deve ao hotel”. A proprietária do Aymoré, Maria Helena, reclama que o clube tem uma dívida de R$ 90 mil - valores referentes aos dois primeiros meses do ano e parte de março.
“Já pagamos. O recibo é o próprio contrato que fizemos”, afirmou Aurélio Almeida mostrando uma das cláusulas, onde ficou convencionado o aluguel de R$ 21 mil por mês, que teria sido pago já no acerto da negociação referente ao primeiro mês da hospedagem -5 de janeiro a 4 de fevereiro deste ano. Nessa cláusula consta ainda que foram pagos outros R$ 2.500 referentes ao aluguel do restaurante, com vencimento na mesma data -dia 5 de cada mês.
Na versão do Real Brasil, o clube já teria pago ao Aymoré R$ 98.123,43 - valor onde estaria ainda incluído R$ 21 mil referentes a um mês, datado de 10 de outubro de 2007, quando a equipe ficou hospedada. Aurélio Almeida diz ainda que “não entende o valor divulgado pela direção do hotel”. “Como seria possível, se ficamos no hotel apenas dois meses completos, e o terceiro mês venceria no dia 5 de abril, mas ela nos colocou para fora desde o dia 15 de março”, afirma o presidente do Real Brasil no comunicado. Porém no mesmo item o dirigente diz que “mesmo que nós não tivéssemos pagado nada a ela, deveríamos apenas R$ 55 mil -referentes a dois meses e 10 dias de contrato”. Na nota o dirigente diz que “ela (a proprietária do Aymoré) estava fazendo negócios com o nosso gerente (Luiz Carlos Zinho), que já foi demitido por isso”.
O presidente do Real Brasil diz que boa parte das contas pagas ao hotel, “foram de cheques pré-datados dos atletas que participam do projeto do clube”. Ainda segundo o dirigente “a imprensa está em busca de sensacionalismo”. “Vocês não falam das coisas boas que fizemos, como o projeto para os garotos”, afirmou Aurélio Almeida. Perguntado sobre quantos seriam os atletas do projeto, o dirigente disse que “são vários”.
Aurélio Almeida não desiste
O Real Brasil, rebaixado e suspenso por um ano pelo TJD, pela utilização irregular do jogador Erinaldo, promete reagir. Aurélio Almeida, presidente do clube, diz que “isso foi uma sacanagem”. O clube entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para manter o Real na Série Ouro.
Sobre a inscrição do Grêmio Maringá, time de Maringá, na 3.ª Divisão do Paranaense, Aurélio Almeida aproveitou o gancho para dizer que “ele poderia ter até 10 times em vários estados disputando campeonatos”. “Vou subir o Grêmio e devolvê-lo aos empresários de Maringá”, garantiu o cartola. Aurélio comprou a marca do Grêmio em 2003 e no ano seguinte rebaixou o time para a 2.ª Divisão. Saiu da Cidade Canção no mesmo ano, deixando também uma série de dívidas, e desde então desativou o clube. Em seguida disputou o Estadual com o Império Toledo, em Toledo. Depois transformou-o em Império do Futebol, disputando jogos na Vila Olímpica do Boqueirão, em Curitiba. Depois montou o Real Brasil, que ganhou acesso à 1.ª Divisão deste ano, jogando em São José dos Pinhais, após ser vice da Segundona em 2007.
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