27.4.08

Francês Press (domingo)

O crime avança
Segundo os senadores Osmar e Álvaro Dias, que estiveram anteontem em Maringá,
com certeza na próxima campanha para governador um dos temas com maior enfoque
será a segurança pública. O aumento da insegurança é tão visível em todas as
cidades que está provocando a reação da sociedade.

Pressão
E os prefeitos, cansados de pedir ao Governo do Paraná, à Secretaria de
Segurança, pressionados pelos cidadãos começam a “desviar” para a área da
segurança - de responsabilidade do Estado - recursos que deveriam investir em
outros setores também carentes.

Estruturas
Em Maringá o prefeito Silvio Barros inicia a Guarda Municipal - proposta desde
o governo anterior pelo vereador Dorival Dias - agora comandada por um militar,
cabo José Maria, e prepara a instalação de câmaras de segurança, já que o que é
de responsabilidade do Estado está aquém do necessário. Faltam policiais civis,
militares e as prisões estão superlotadas.

Outros exemplos
Em Apucarana a Prefeitura decidirá até o dia 30, com qual empresa gastará R$
1,1
milhão em 26 câmaras de vigilância para áreas públicas, sistema de
monitoramento que será administrado pela PM e Guarda Municipal. Em Londrina já existem
câmaras instaladas, mas entre os crimes, até execuções entre marginais e usuários de
drogas são registradas todas as semanas.

Pistolas de choque
Em São José dos Pinhais, para tentar melhorar a segurança da população a Guarda
Municipal adquiriu 11 pistolas Taser. São armas que não matam, mas que disparam
dardos que transmitem pulsos elétricos, paralisando o alvo humano para que seja
dominado. Em Curitiba, para melhorar o combate ao crime a Guarda Municipal (que
supera a Polícia Militar em número de efetivos) conta agora com uma
secretaria/delegacia municipal contra as drogas, para investigar e prender
traficantes.

Sem cerveja
Para combater a violência a Confederação Brasileira de Desportos definiu que
bebidas alcoólicas (inclusive a cerveja) e futebol não combinam, nem mesmo na
arquibancada. Essas bebidas estão proibidas nos estádios durante o Campeonato
Brasileiro, Copa do Brasil, proibição que deverá ser estendida a outras
competições da modalidade.

Quem perde
Prejudicados aqueles que gostam de torcer degustando a cervejinha com moderação
e comportamento adequado. Mas nem por isso deixarão de ir aos campos. Devem se
afastar, mesmo, aqueles que iam ao futebol pela cerveja e cuja embriaguez
resultava em confusões. Agora, será preciso rigor para evitar o “contrabando”
de bebidas alcoólicas para dentro dos estádios, e a entrada de torcedores já
bêbados.

Feras do rodeio
Para os três dias de rodeio na Expoingá, a Sociedade Rural de Maringá está
trazendo a melhor tropa do País, a Cia. Paulo Emílio, proprietária do touro
Bandido que ficou nacionalmente conhecido através da novela América (TV
Globo).

Clones
No rodeio serão apresentados clones do touro famoso, além de Destroyer,
considerado o melhor touro de rodeio do Brasil em 2007. A premiação
consistente, com uma camioneta para o primeiro lugar, garante a presença dos
melhores peões brasileiros.

Saúde preventiva
A Secretaria da Saúde de Maringá promove o Espaço Saúde de hoje na zona rural,
na Placa Hiller, comunidade que reúne cerca de duzentas famílias. O secretário
de Saúde Antonio Carlos de Nardi está presente, conscientizando e encaminhando
pessoalmente pessoas para exames preventivos e em caso de necessidade,
consultas e atendimento na rede pública.

Vacinação
Ontem Nardi rodou a cidade ao lado do prefeito Roberto Pupin, conferindo
pessoalmente a abertura dos Postos de Saúde durante o início da campanha de
vacinação de idosos contra a gripe. A meta é vacinar 98% anos dos 30.055
maringaenses com mais de 60 anos de idade. A vacinação reduz em 68% a
internação de idosos e melhora a qualidade de vida deles.

Saúde dos detentos
Segundo pesquisa do Núcleo de Pesquisa Epidemiológicas em AIDS da
Universidade de São Paulo, cerca de 20% da população carcerária do país está
infectada por alguma patologia de natureza grave. E a maior progressão está
entre as mulheres. Razão: o Estado não tem estrutura para tratar dos presos.