PP tira o corpo fora da frente de oposição
Elizabete Castro/Agência Câmara
O PP deve ficar fora da frente formada pelo PSDB, PDT, DEM e PPS para derrotar petistas e peemedebistas no Estado, nas eleições municipais deste ano, lançada na segunda-feira passada, 28. O presidente estadual do PP, deputado federal Ricardo Barros, disse que não participa da próxima reunião do grupo, marcada para a segunda-feira, dia 5, quando o presidente regional do PSDB, deputado Valdir Rossoni, pretende juntar novamente as lideranças para acolher o PP e o PSB no bloco.
No lançamento da Frente, no início da semana, o PP não foi convidado. Barros adiantou que o PP não pode participar de uma frente contra o PMDB e PT, que serão aliados do seu partido em várias cidades do estado. “Nesse momento, nós não podemos andar nessa linha. Não vejo o PP fazendo parte de um bloco anti-PT e PMDB. Em mais da metade dos municípios do estado, nós estaremos com o PMDB”, comentou o presidente do PP.
Em todo caso, Barros sabe que há posições divergentes no partido. Por isso, na mesma hora da reunião de tucanos, pedetistas e aliados na próxima segunda-feira, Barros convocou uma conversa com as bancadas do PP para discutir o assunto. “Vamos discutir para ver que postura vamos adotar nesse cenário”, comentou.
Outro embaraço para o PP na articulação liderada por Rossoni, o senador Osmar Dias (PDT) e o ex-deputado Rubens Bueno (PP) é a eleição de 2010. Segundo Barros, o motor da frente é a sucessão de 2010 e não a reeleição do prefeito Beto Richa (PSDB), em Curitiba. E se o projeto é a longo prazo, o PP não teria como se envolver agora, afirmou Barros. “Somos um partido que trabalha a favor do nosso crescimento e não podemos nos envolver num processo que pode nos prejudicar lá na frente, para fortalecer o partido A ou B”, disse.
Barros comentou que é difícil prever agora a posição do PP na eleição de 2010. “Até porque o quadro de 2010 vai depender muito de 2008. O quadro de lideranças de 2010 vai se definir muito pelo resultado de 2008”, justificou.
O PP tem a disposição de continuar aliado ao prefeito Beto Richa, em Curitiba, independente de estar na Frente, disse Barros, ressaltando vê na articulação um movimento voltado para as eleições de 2010 e não na reeleição do tucano. “Eu acho confusa esta articulação que eles estão fazendo. Como é que pode ser pró-Beto se o DEM e o PPS preparam candidaturas próprias para concorrer com o PSDB, em Curitiba?”, provocou.
Integrante do Conselho Político formado em torno do governo federal por representantes dos partidos da base de apoio ao presidente Lula no Congresso, Barros afirmou que suas conversas com o PT no Paraná sobre alianças nas eleições deste ano não foram além de um primeiro encontro com a presidente licenciada do diretório estadual e pré-candidata a prefeita de Curitiba, Gleisi Hoffmann, há dois meses. “Ficamos de nos encontrar novamente para termos um quadro das nossas candidaturas”. afirmou Barros.
O PP deve ficar fora da frente formada pelo PSDB, PDT, DEM e PPS para derrotar petistas e peemedebistas no Estado, nas eleições municipais deste ano, lançada na segunda-feira passada, 28. O presidente estadual do PP, deputado federal Ricardo Barros, disse que não participa da próxima reunião do grupo, marcada para a segunda-feira, dia 5, quando o presidente regional do PSDB, deputado Valdir Rossoni, pretende juntar novamente as lideranças para acolher o PP e o PSB no bloco.
No lançamento da Frente, no início da semana, o PP não foi convidado. Barros adiantou que o PP não pode participar de uma frente contra o PMDB e PT, que serão aliados do seu partido em várias cidades do estado. “Nesse momento, nós não podemos andar nessa linha. Não vejo o PP fazendo parte de um bloco anti-PT e PMDB. Em mais da metade dos municípios do estado, nós estaremos com o PMDB”, comentou o presidente do PP.
Em todo caso, Barros sabe que há posições divergentes no partido. Por isso, na mesma hora da reunião de tucanos, pedetistas e aliados na próxima segunda-feira, Barros convocou uma conversa com as bancadas do PP para discutir o assunto. “Vamos discutir para ver que postura vamos adotar nesse cenário”, comentou.
Outro embaraço para o PP na articulação liderada por Rossoni, o senador Osmar Dias (PDT) e o ex-deputado Rubens Bueno (PP) é a eleição de 2010. Segundo Barros, o motor da frente é a sucessão de 2010 e não a reeleição do prefeito Beto Richa (PSDB), em Curitiba. E se o projeto é a longo prazo, o PP não teria como se envolver agora, afirmou Barros. “Somos um partido que trabalha a favor do nosso crescimento e não podemos nos envolver num processo que pode nos prejudicar lá na frente, para fortalecer o partido A ou B”, disse.
Barros comentou que é difícil prever agora a posição do PP na eleição de 2010. “Até porque o quadro de 2010 vai depender muito de 2008. O quadro de lideranças de 2010 vai se definir muito pelo resultado de 2008”, justificou.
O PP tem a disposição de continuar aliado ao prefeito Beto Richa, em Curitiba, independente de estar na Frente, disse Barros, ressaltando vê na articulação um movimento voltado para as eleições de 2010 e não na reeleição do tucano. “Eu acho confusa esta articulação que eles estão fazendo. Como é que pode ser pró-Beto se o DEM e o PPS preparam candidaturas próprias para concorrer com o PSDB, em Curitiba?”, provocou.
Integrante do Conselho Político formado em torno do governo federal por representantes dos partidos da base de apoio ao presidente Lula no Congresso, Barros afirmou que suas conversas com o PT no Paraná sobre alianças nas eleições deste ano não foram além de um primeiro encontro com a presidente licenciada do diretório estadual e pré-candidata a prefeita de Curitiba, Gleisi Hoffmann, há dois meses. “Ficamos de nos encontrar novamente para termos um quadro das nossas candidaturas”. afirmou Barros.
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