15.7.08

O dever (para os candidatos a prefeito)

O dever é a obrigação moral do homem, primeiro para consigo mesmo, depois para com os outros. O dever é a lei da vida. Com ele deparamos nas mais ínfimas particularidades, como nos atos mais elevados. Aqui falamos apenas do dever moral e não do dever que os cargos, legalmente, impõem.
Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de cumprir-se, por achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração.Não tem testemunhas as suas vitórias, e não estão sujeitas à repressão suas derrotas. O dever íntimo do homem fica entregue ao seu livre-arbítrio. O aguilhão da consciência, guardião da probidade interior, o adverte e sustenta, mas, muitas vezes, mostra-se impotente diante dos sofismas da vaidade, orgulho, ambição.
Com este resumo de um texto do Evangelho segundo do Espiritismo, queremos fazer com que os candidatos a Prefeito de Maringá reflitam sobre o dever para com os outros, os munícipes, especialmente o dever de não roubar e fazer de tudo para que outros não roubem o dinheiro público. De não se deixar que as paixões , especialmente o orgulho, a vaidade e o apego ao poder levem a permitir desvios de recursos e de conduta.
Que todos, especialmente os que se dizem mais religiosos e que o cargo de prefeito é uma missão que Deus lhes confia, meditem. Os senhores não têm o direito de errar deliberadamente, permitindo a corrupção e os desvios. Não interpretem que as s Leis Divinas possam perdoa os que, conscientemente, cometem os deslizes que estamos acostumados a ver nos políticos. Se o preço da vitória for o comprometimento com pessoas mal intencionadas, a derrota será um grande triunfo.

VALCIR MARTINS - Maringá - PR