O único comício?
Em Maringá ressoa o silêncio. A democracia da burguesia não tolera a crítica contundente e a mínima divergência política é tratada como um atentado ao estabelihsment. Como ousam tanto esses bolcheviques, esses que sem um “tostão” a mais vão levando uma campanha eleitoral em que o voto é um elemento importante, mas o principal é fazer sacudir a consciência, muitas vezes, adormecida das massas? Os limites da malfadada democracia que tantos proclamam e propagam são facilmente identificados, com o silêncio imposto pela lei e pela ordem. O silêncio da mordaça do juiz eleitoral que, na justificativa de ser neutro (doce ilusão da burguesia), apenas faz eclodir sua posição de classe; o silêncio de boa parte da “imprensa” que cala-se ao clamor do debate público das idéias. Afinal, que idéia é essa de querer divergir? De querer dizer que só existem dois lados: o dos trabalhadores e dos donos do capital?
Nós dizemos não!
E dizer não, tem um preço alto na democracia dos ricos.
Quantos debates públicos foram feitos até agora, que pudessem confrontar os interesses de classe de cada candidato, que pudessem levar ao trabalhador-eleitor o conhecimento sobre quem financia as campanhas?
Quantos comícios?
Que tenhamos visto divulgado no edital da “Justiça” Eleitoral: apenas um.
O comício, sem cantores famosos, sem distribuição de brindes, sem caminhão de trio elétrico. O comício, aquele espaço, em que o candidato e suas propostas são confrontados diretamente com o público.
Provavelmente esse evento não será capa das primeiras páginas dos principais jornais da cidade ou matéria especial na principal rede de TV que, anti-democraticamente nega o direito da voz dissidente de participar do debate que talvez realize.
Mas, para aqueles que ainda enxergam na política algo além da tela de TV e do discurso vazio, cabe a pergunta: o único comício?
Avanilson Araújo
Presidente – PSTU Maringá
Nós dizemos não!
E dizer não, tem um preço alto na democracia dos ricos.
Quantos debates públicos foram feitos até agora, que pudessem confrontar os interesses de classe de cada candidato, que pudessem levar ao trabalhador-eleitor o conhecimento sobre quem financia as campanhas?
Quantos comícios?
Que tenhamos visto divulgado no edital da “Justiça” Eleitoral: apenas um.
O comício, sem cantores famosos, sem distribuição de brindes, sem caminhão de trio elétrico. O comício, aquele espaço, em que o candidato e suas propostas são confrontados diretamente com o público.
Provavelmente esse evento não será capa das primeiras páginas dos principais jornais da cidade ou matéria especial na principal rede de TV que, anti-democraticamente nega o direito da voz dissidente de participar do debate que talvez realize.
Mas, para aqueles que ainda enxergam na política algo além da tela de TV e do discurso vazio, cabe a pergunta: o único comício?
Avanilson Araújo
Presidente – PSTU Maringá
<< Home