Transporte coletivo: hora de passar a limpo
Estamos vivendo um momento impar em Maringá. É hora certa para abrir a caixa preta e passar a limpo a questão do transporte coletivo, a concessão que de fato nunca houve, e quem ganha e quem perde com estado atual.
Os mais atentos já perceberam que é uma verdadeira ‘galinha de ovos de ouro’, e com um poder muito grande, o que talvez esteja levando os candidatos com reais chances de eleição a tratar de maneira superficial, e com muito cuidado o tema ‘quebra do monopólio.
Romancini tocou num ponto crucial que é a fiscalização das catracas. Quem garante que não há desvios, e sonegação? Como saber que todo o dinheiro que entra é contabilizado? Como é feita a fiscalização, se é que existe?
Por lei a TCCC não pode financiar campanhas políticas. Mas será que isto não ocorre? Eticamente a empresa não pode dar ‘mesadas’ para políticos. Mas será que isso não ocorre?
Muitos ainda acham que é uma empresa privada e como tal pode fazer o que quiser do seu faturamento. Engano. É uma concessionária, pelo menos devia ser, de um serviço público de grande utilidade, subordinada a Prefeitura, que fixa o preço da passagem. Um desvio neste quesito, como aconteceu numa cidade mineira, onde gravações telefônicas flagraram conversa do Prefeito com diretor a empresa acertando um aumento de R$ 0,20 na tarifa e desses R$ 0,10 seriam para o alcaide, que foi preso com mais de R$ 1.000.000,00 em dinheiro vivo em casa, pode levar a ganhos e perdas.
Por que o prefeito resiste em abrir a planilha? Por que poucos vereadores falam em quebra do monopólio? Por que uma empresa sem concorrentes precisa fazer campanhas publicitárias, como a do ‘passe fácil, que está o ar há mais de 2 anos, se não estou enganado?
É momento para resposta a todas estas questões. Ou será que os principais candidatos não querem abrir mão da galinha dos ovos de ouro? Todos estariam com o ‘rabo preso’?
Acredito que a Associação Maringaense de Usuários de Serviços Públicos, que ganhou na justiça o direito de receber informações até então sonegadas pela Prefeitura, tenha um papel importante no ‘passar a limpo’ a que me refiro. Não quero crer, como alguém já me disse, que o interesse na associação não seja muito o público. Ouvi insinuações de R$ 400.000,00, que prefiro não acreditar. Acho que tem obrigação de tornar público, repassar ao MP, constituir uma comissão para esmiuçar os dados e confrontá-los com a realidade, pois já tivemos o caso do PAC em que para abrir, o projeto foi alterado.
É agora ou nunca.
Akino Maringá, analista político
Os mais atentos já perceberam que é uma verdadeira ‘galinha de ovos de ouro’, e com um poder muito grande, o que talvez esteja levando os candidatos com reais chances de eleição a tratar de maneira superficial, e com muito cuidado o tema ‘quebra do monopólio.
Romancini tocou num ponto crucial que é a fiscalização das catracas. Quem garante que não há desvios, e sonegação? Como saber que todo o dinheiro que entra é contabilizado? Como é feita a fiscalização, se é que existe?
Por lei a TCCC não pode financiar campanhas políticas. Mas será que isto não ocorre? Eticamente a empresa não pode dar ‘mesadas’ para políticos. Mas será que isso não ocorre?
Muitos ainda acham que é uma empresa privada e como tal pode fazer o que quiser do seu faturamento. Engano. É uma concessionária, pelo menos devia ser, de um serviço público de grande utilidade, subordinada a Prefeitura, que fixa o preço da passagem. Um desvio neste quesito, como aconteceu numa cidade mineira, onde gravações telefônicas flagraram conversa do Prefeito com diretor a empresa acertando um aumento de R$ 0,20 na tarifa e desses R$ 0,10 seriam para o alcaide, que foi preso com mais de R$ 1.000.000,00 em dinheiro vivo em casa, pode levar a ganhos e perdas.
Por que o prefeito resiste em abrir a planilha? Por que poucos vereadores falam em quebra do monopólio? Por que uma empresa sem concorrentes precisa fazer campanhas publicitárias, como a do ‘passe fácil, que está o ar há mais de 2 anos, se não estou enganado?
É momento para resposta a todas estas questões. Ou será que os principais candidatos não querem abrir mão da galinha dos ovos de ouro? Todos estariam com o ‘rabo preso’?
Acredito que a Associação Maringaense de Usuários de Serviços Públicos, que ganhou na justiça o direito de receber informações até então sonegadas pela Prefeitura, tenha um papel importante no ‘passar a limpo’ a que me refiro. Não quero crer, como alguém já me disse, que o interesse na associação não seja muito o público. Ouvi insinuações de R$ 400.000,00, que prefiro não acreditar. Acho que tem obrigação de tornar público, repassar ao MP, constituir uma comissão para esmiuçar os dados e confrontá-los com a realidade, pois já tivemos o caso do PAC em que para abrir, o projeto foi alterado.
É agora ou nunca.
Akino Maringá, analista político
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