Crônica da Semana
Da coluna Crônica da Semana, de Mário Clapier Urbinati:
Chegamos ao final do ano de 1954, sem que o panorama político administrativa oferecesse a menor modificação.
Tudo permanece na situação que é tão bem traduzida pelo ditado popular: “deixa estar, para ver como é que fica”.
Queda-se o município no mais negro abandono. Nada se fez... e nada se fará, até que termine o mandato dos atuais administradores, que denegriram essa primeira página em que Maringá se libertou para ter a sua vida política administrativa independente, mas que infelizmente nenhum resultado pratuações (sic) deficitárias aos cotico (sic) lhe trouxe, a não ser sifres (sic) municipais e calamitosa aos munícipes.
Diante do atual estado de coisas, torna-se necessário uma reação dos homens que de fato, querem bem a essa comuna, candidatando-se aos cargos eletivos, para que Maringá não venha a cair em mãos de outros algozes, como os atuais, que só aprovam alguma coisa, quando isso lhes revertes em gordas e polpudas propinas, em detrimento a economia dos munícipes que são sobrecarregados de impostos abusivos e coercitivos. É, pois, chegada a hora de iniciar um movimento de verdadeira redenção municipal para que se restaure em nosso município um clima de confiança e decoro que só é dado gozar aos municípios que elegem homens capazes de desempenhar o seu mandato, conforme o juramento prestado.
É pois como já dissemos chegada a hora dos verdadeiros maringaenses tomarem as rédeas do poder, saindo do seu comodismo burguês para que chegado o pleito, se elejam os que de fato tenham merecimento para tanto, afim de que Maringá possa ocupar o lugar de destaque que lhe pertence, como potencia produtora e pelo elevado índice de cultura de seus habitantes.
(O Jornal, 04 de janeiro de 1955, p. 3).
Chegamos ao final do ano de 1954, sem que o panorama político administrativa oferecesse a menor modificação.
Tudo permanece na situação que é tão bem traduzida pelo ditado popular: “deixa estar, para ver como é que fica”.
Queda-se o município no mais negro abandono. Nada se fez... e nada se fará, até que termine o mandato dos atuais administradores, que denegriram essa primeira página em que Maringá se libertou para ter a sua vida política administrativa independente, mas que infelizmente nenhum resultado pratuações (sic) deficitárias aos cotico (sic) lhe trouxe, a não ser sifres (sic) municipais e calamitosa aos munícipes.
Diante do atual estado de coisas, torna-se necessário uma reação dos homens que de fato, querem bem a essa comuna, candidatando-se aos cargos eletivos, para que Maringá não venha a cair em mãos de outros algozes, como os atuais, que só aprovam alguma coisa, quando isso lhes revertes em gordas e polpudas propinas, em detrimento a economia dos munícipes que são sobrecarregados de impostos abusivos e coercitivos. É, pois, chegada a hora de iniciar um movimento de verdadeira redenção municipal para que se restaure em nosso município um clima de confiança e decoro que só é dado gozar aos municípios que elegem homens capazes de desempenhar o seu mandato, conforme o juramento prestado.
É pois como já dissemos chegada a hora dos verdadeiros maringaenses tomarem as rédeas do poder, saindo do seu comodismo burguês para que chegado o pleito, se elejam os que de fato tenham merecimento para tanto, afim de que Maringá possa ocupar o lugar de destaque que lhe pertence, como potencia produtora e pelo elevado índice de cultura de seus habitantes.
(O Jornal, 04 de janeiro de 1955, p. 3).
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