O tesão está na sedução e não no ato sexual
MARIA NEWNUM
Responda sem pestanejar: Sexo com parceiro fixo acaba ou não com aquele tesão louco que faz o coração disparar?
Não é vergonha admitir que entre as quatro paredes da vida a dois, a maioria dos casais sabe que apimentar a hora “H” é cansativo. Embora muitos não assumam, há casais casados, que passam meses e até anos sem fazer sexo e alguns quando fazem é por obrigação. A pergunta é: Até que ponto vale à pena prolongar situações que, muitas vezes beira a “tortura“? E o que fazer para mudá-las?
Por exemplo, o que aconteceria se esses pares fossem desafiados a seduzir outra pessoa? Coloque-se na situação. Brinque um pouco. Fantasie...
Já é possível ver os homens gastando tempo na esteira para tirar a barriga; removendo os pêlos das narinas e valendo-se da pedologia para cuidar daquela unha encravada. Já as mulheres gastariam até os últimos tostões em lingeries provocantes.
A “magia” da sedução resurgiria na iminência de um alvo de conquista onde o ato sexual ocuparia plano secundário.
De fato a transa mais deliciosa é aquela do primeiro encontro ou dos encontros esporádicos. Sexo rotineiro por melhor que seja não se aproxima daquele que nasce da sedução; da espera por um momento oportuno que é “tramado” em detalhes por corpos e mentes afoitos por algo novo e surpreendente.
A mesmice cotidiana e o senso pertença pode até propiciar segurança e responder expectativas de homens e mulheres que querem alguém para “chamar de seu”; mas, não garante aquele delírio de prazer que aparece somente quando sente-se que o ato sexual foi resultado da magia da atração sem conseqüências, sem contrato de papel, e sim, do simples fato de desejar e ser desejado.
Logicamente que isso implica em um ato de amor, que foge as regras convencionais e moralistas. Vale lembrar o “moralismo” (que muito difere do conceito de moral) é assexuado, controlador e hipócrita. Quem tiver maturidade para superá-lo ainda terá tempo para viver uma sexualidade mais prazerosa e feliz.
Vivemos tempos pós-modernos, no qual conceitos sobre fidelidade e exclusividade podem ser pactuados e negociados democraticamente entre casais fora da cama, para que o leito seja lugar para se experimentar mais prazer.
Num mundo perfeito, o amor e o sexo não deveriam ser reféns das regras e costumes imposta por uma sociedade, muitas vezes, gerida por hipocrisias tolas, amorfas e broxantes.
Os seres humanos não são bichos irracionais; pensam, logo existem. Por isso, podem valer-se do antigo conceito: “No amor e na guerra vale tudo”; desde que os parceiros estabeleçam entre si, a zona dos limites que poderão cruzar ou não.
___________
Maria Newnum é pedagoga, mestre em teologia prática.
Para comentar ou ler outros artigos acesse: http://br.groups.yahoo.com/group/LittleThinks/
Responda sem pestanejar: Sexo com parceiro fixo acaba ou não com aquele tesão louco que faz o coração disparar?
Não é vergonha admitir que entre as quatro paredes da vida a dois, a maioria dos casais sabe que apimentar a hora “H” é cansativo. Embora muitos não assumam, há casais casados, que passam meses e até anos sem fazer sexo e alguns quando fazem é por obrigação. A pergunta é: Até que ponto vale à pena prolongar situações que, muitas vezes beira a “tortura“? E o que fazer para mudá-las?
Por exemplo, o que aconteceria se esses pares fossem desafiados a seduzir outra pessoa? Coloque-se na situação. Brinque um pouco. Fantasie...
Já é possível ver os homens gastando tempo na esteira para tirar a barriga; removendo os pêlos das narinas e valendo-se da pedologia para cuidar daquela unha encravada. Já as mulheres gastariam até os últimos tostões em lingeries provocantes.
A “magia” da sedução resurgiria na iminência de um alvo de conquista onde o ato sexual ocuparia plano secundário.
De fato a transa mais deliciosa é aquela do primeiro encontro ou dos encontros esporádicos. Sexo rotineiro por melhor que seja não se aproxima daquele que nasce da sedução; da espera por um momento oportuno que é “tramado” em detalhes por corpos e mentes afoitos por algo novo e surpreendente.
A mesmice cotidiana e o senso pertença pode até propiciar segurança e responder expectativas de homens e mulheres que querem alguém para “chamar de seu”; mas, não garante aquele delírio de prazer que aparece somente quando sente-se que o ato sexual foi resultado da magia da atração sem conseqüências, sem contrato de papel, e sim, do simples fato de desejar e ser desejado.
Logicamente que isso implica em um ato de amor, que foge as regras convencionais e moralistas. Vale lembrar o “moralismo” (que muito difere do conceito de moral) é assexuado, controlador e hipócrita. Quem tiver maturidade para superá-lo ainda terá tempo para viver uma sexualidade mais prazerosa e feliz.
Vivemos tempos pós-modernos, no qual conceitos sobre fidelidade e exclusividade podem ser pactuados e negociados democraticamente entre casais fora da cama, para que o leito seja lugar para se experimentar mais prazer.
Num mundo perfeito, o amor e o sexo não deveriam ser reféns das regras e costumes imposta por uma sociedade, muitas vezes, gerida por hipocrisias tolas, amorfas e broxantes.
Os seres humanos não são bichos irracionais; pensam, logo existem. Por isso, podem valer-se do antigo conceito: “No amor e na guerra vale tudo”; desde que os parceiros estabeleçam entre si, a zona dos limites que poderão cruzar ou não.
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Maria Newnum é pedagoga, mestre em teologia prática.
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