Quadrilha que lesou 20 empresas em PG é presa
Gisele Wardani de Castro/Jornal da Manhã/Ponta Grossa
Quadrilheiros que deixaram rombo de R$ 4 milhões em Ponta Grossa e lesaram mais de 20 empresas no ano passado foram novamente presos, em operação policial ontem em Maringá
Oito pessoas foram presas, em ações simultâneas desencadeadas pela Polícia Civil do Paraná. O bando é acusado de estelionato, na modalidade 'araras', em que abrem empresas com documentos falsos, criam créditos em bancos e com fornecedores, fazendo pagamentos à vista nos primeiros meses, e em seguida adquirem grandes arremessas de mercadorias a prazo, fecham a empresa e desaparecem. As mercadorias estocadas com o golpe passam a ser comercializadas, então, em outras cidades. No ano passado, em Ponta Grossa, o mesmo grupo fez mais de 20 vítimas e deixou um prejuízo de mais de R$ 4 milhões às empresas de Ponta Grossa e da região. Na Delegacia de Estelionatos de Maringá, as investigações vinham ocorrendo há mais de quatro meses. Sete integrantes da quadrilha foram presos em Maringá e uma mulher aqui em Ponta Grossa, no Bairro Chapada.
O grupo, especializado na categoria, estabeleceu duas empresas em Maringá, Comercial Maringá Velho e Comercial Canção. Em Campo Mourão instalaram a Comercial Bittencourt e em Londrina a Mania Móveis, todas empresas de 'fachada', inscritas em nomes de 'laranjas'. Jonatá Idalina dos Santos e Silva foi presa na manhã de ontem em Ponta Grossa. Em depoimento, ao delegado Rodrigo da Cruz, confessou que receberia em dinheiro por ter cedido seu nome ao genro, e se tornar sócia de uma dessas empresas. Em Maringá foram presos Sérgio Spanack, Roberto José de Souza, Ronan José de Souza, Ana Cláudia Schoere, Rosa Maria Ribeiro de Souza, Rogério Rodrigues da Silva e Neuza Ribeiro. Ana Cláudia, que em Ponta Grossa usava o sobrenome de solteira, Kalinovski, no ano passado foi reconhecida, como 'mentora' do golpe por mais de 20 empresários da região. Na época, Ana foi detida em Matinhos, no Litoral do Paraná, depois de ser seguida pelos próprios comerciantes lesados na cidade. Ficou presa provisoriamente em Ponta Grossa, depois transferida para Curitiba e estava, agora, sob liberdade condicional.
O delegado-chefe da 9ª Subdivisão Policial (SDP), Márcio Amaro, comemora que, desta vez, a quadrilha foi desmantelada antes de concretizar o golpe. "Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e ainda temos quatro foragidos", completa. Também entre os presos, estão os irmãos Ronan e Roberto José de Souza, também 'mentores' da quadrilha. Na década de noventa, os dois estiveram envolvidos em um golpe que resultou no fechamento do Clube Vale Azul, que pertencia ao time de futebol de Maringá.
Quadrilheiros que deixaram rombo de R$ 4 milhões em Ponta Grossa e lesaram mais de 20 empresas no ano passado foram novamente presos, em operação policial ontem em Maringá
Oito pessoas foram presas, em ações simultâneas desencadeadas pela Polícia Civil do Paraná. O bando é acusado de estelionato, na modalidade 'araras', em que abrem empresas com documentos falsos, criam créditos em bancos e com fornecedores, fazendo pagamentos à vista nos primeiros meses, e em seguida adquirem grandes arremessas de mercadorias a prazo, fecham a empresa e desaparecem. As mercadorias estocadas com o golpe passam a ser comercializadas, então, em outras cidades. No ano passado, em Ponta Grossa, o mesmo grupo fez mais de 20 vítimas e deixou um prejuízo de mais de R$ 4 milhões às empresas de Ponta Grossa e da região. Na Delegacia de Estelionatos de Maringá, as investigações vinham ocorrendo há mais de quatro meses. Sete integrantes da quadrilha foram presos em Maringá e uma mulher aqui em Ponta Grossa, no Bairro Chapada.
O grupo, especializado na categoria, estabeleceu duas empresas em Maringá, Comercial Maringá Velho e Comercial Canção. Em Campo Mourão instalaram a Comercial Bittencourt e em Londrina a Mania Móveis, todas empresas de 'fachada', inscritas em nomes de 'laranjas'. Jonatá Idalina dos Santos e Silva foi presa na manhã de ontem em Ponta Grossa. Em depoimento, ao delegado Rodrigo da Cruz, confessou que receberia em dinheiro por ter cedido seu nome ao genro, e se tornar sócia de uma dessas empresas. Em Maringá foram presos Sérgio Spanack, Roberto José de Souza, Ronan José de Souza, Ana Cláudia Schoere, Rosa Maria Ribeiro de Souza, Rogério Rodrigues da Silva e Neuza Ribeiro. Ana Cláudia, que em Ponta Grossa usava o sobrenome de solteira, Kalinovski, no ano passado foi reconhecida, como 'mentora' do golpe por mais de 20 empresários da região. Na época, Ana foi detida em Matinhos, no Litoral do Paraná, depois de ser seguida pelos próprios comerciantes lesados na cidade. Ficou presa provisoriamente em Ponta Grossa, depois transferida para Curitiba e estava, agora, sob liberdade condicional.
O delegado-chefe da 9ª Subdivisão Policial (SDP), Márcio Amaro, comemora que, desta vez, a quadrilha foi desmantelada antes de concretizar o golpe. "Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e ainda temos quatro foragidos", completa. Também entre os presos, estão os irmãos Ronan e Roberto José de Souza, também 'mentores' da quadrilha. Na década de noventa, os dois estiveram envolvidos em um golpe que resultou no fechamento do Clube Vale Azul, que pertencia ao time de futebol de Maringá.
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