O Paraná e a crise mundial
ENIO VERRI
O assunto do momento, como não poderia deixar de ser, é como vamos enfrentar a crise, que já está tão forte no resto do mundo e que se aproxima do Brasil e por conseqüência do nosso estado. Aliás, essa preocupação não é só do Paraná, os outros 26 colegas secretários de Planejamento da Federação também têm essa preocupação. A verdade é que o governo do Paraná vem trabalhando exaustivamente para equilibrar as finanças do estado, desde o ano 2003, quando o governador Roberto Requião assumiu o Executivo paranaense. Hoje, o estado gasta menos do que arrecada, ou seja, sempre temos uma reserva. E isso permite que o governo invista mais em saúde, educação, com destaque para o ensino superior, em segurança pública e na agricultura, onde temos uma prioridade com a agricultura familiar, com os pequenos produtores. Isso tudo permitiu que o estado do Paraná criasse uma bolsa de proteção contra essa crise. E o nosso estado, por conta dos investimentos que tem feito nos últimos seis anos, com aumento da sua arrecadação e pelo grande equilíbrio fiscal, está preparado para enfrentar essa grande turbulência econômica mundial, que é uma realidade e certamente vai atingir todo o povo brasileiro e também os paranaenses. Contudo, em nosso estado os efeitos da crise deverão ser atenuados, porque temos desenvolvido ações pensando na população, como por exemplo a nossa mini-reforma tributária, onde reduzimos impostos que eram de 25 e 18 por cento para 12 por cento de 95 mil itens de consumo da classe trabalhadora. No Paraná as microempresas tem isenção de ICMS, e incentivamos a agricultura familiar. Como conseqüência a nossa produção aumenta, a geração de empregos cresce, aliás, hoje o estado é um dos que mais geram empregos no país. Além disso, temos um salário mínimo regional maior do que o nacional. Acredito que, por conta dessas ações, a nossa população esteja motivada e preparada para enfrentar essa crise. Sem falso otimismo ou excesso de pessimismo e, em função do projeto econômico e social que nós desenvolvemos nesses últimos anos, posso afirmar que o Paraná vai sentir com muito menor intensidade que o resto do Brasil essa grande turbulência econômica mundial que se aproxima.
Enio Verri é deputado estadual pelo PT, secretário do Planejamento e Coordenação Geral do Paraná e professor do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
O assunto do momento, como não poderia deixar de ser, é como vamos enfrentar a crise, que já está tão forte no resto do mundo e que se aproxima do Brasil e por conseqüência do nosso estado. Aliás, essa preocupação não é só do Paraná, os outros 26 colegas secretários de Planejamento da Federação também têm essa preocupação. A verdade é que o governo do Paraná vem trabalhando exaustivamente para equilibrar as finanças do estado, desde o ano 2003, quando o governador Roberto Requião assumiu o Executivo paranaense. Hoje, o estado gasta menos do que arrecada, ou seja, sempre temos uma reserva. E isso permite que o governo invista mais em saúde, educação, com destaque para o ensino superior, em segurança pública e na agricultura, onde temos uma prioridade com a agricultura familiar, com os pequenos produtores. Isso tudo permitiu que o estado do Paraná criasse uma bolsa de proteção contra essa crise. E o nosso estado, por conta dos investimentos que tem feito nos últimos seis anos, com aumento da sua arrecadação e pelo grande equilíbrio fiscal, está preparado para enfrentar essa grande turbulência econômica mundial, que é uma realidade e certamente vai atingir todo o povo brasileiro e também os paranaenses. Contudo, em nosso estado os efeitos da crise deverão ser atenuados, porque temos desenvolvido ações pensando na população, como por exemplo a nossa mini-reforma tributária, onde reduzimos impostos que eram de 25 e 18 por cento para 12 por cento de 95 mil itens de consumo da classe trabalhadora. No Paraná as microempresas tem isenção de ICMS, e incentivamos a agricultura familiar. Como conseqüência a nossa produção aumenta, a geração de empregos cresce, aliás, hoje o estado é um dos que mais geram empregos no país. Além disso, temos um salário mínimo regional maior do que o nacional. Acredito que, por conta dessas ações, a nossa população esteja motivada e preparada para enfrentar essa crise. Sem falso otimismo ou excesso de pessimismo e, em função do projeto econômico e social que nós desenvolvemos nesses últimos anos, posso afirmar que o Paraná vai sentir com muito menor intensidade que o resto do Brasil essa grande turbulência econômica mundial que se aproxima.
Enio Verri é deputado estadual pelo PT, secretário do Planejamento e Coordenação Geral do Paraná e professor do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
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