Em defesa de Gabeira e do combate à corrupção
Ontem (26/02/09) estive na solenidade de posse do novo presidente do PHS de Londrina, sr. Marco Cito, pessoa por quem tenho profundo respeito. Durante o evento, no entanto, tive oportunidade de ouvir um depoimento do deputado federal Ricardo Barros que, me parece, envergonha a classe política.
Na sua manifestação, o presidente nacional do PHS, sr. Paulo Roberto Matos, falando sobre as mudanças na política, lembrou que a atual geração de políticos conseguiu, no máximo, prender alguns corruptos, e afirmou que as próximas gerações, se referindo ao presidente empossado, tem a responsabilidade de prender os mesmos corruptos, e de conseguir mantê-los presos. Encerrou seu discurso, desafiando o deputado federal Ricardo Barros a manifestar sua opinião com relação à questão do combate à corrupção na política brasileira.
Ricardo Barros não se fez de rogado. Disse que não apóia essa forma de fazer política, pois entende que os políticos que se dizem “arautos da moralidade vão cair do cavalo”, pois, “em algum momento vão cometer um erro e não serão perdoados”, enquanto políticos, como ele, que não se colocam dessa forma, “podem errar sem serem cobrados”. Disse ainda (em suas palavras): “faço política em meu favor, nunca contra ninguém”. Para dar exemplo de políticos que, na opinião dele, seriam sedizentes defensores da moralidade, citou o também deputado federal Fernando Gabeira (PV), lembrando que o mesmo foi envolvido num sequestro de um embaixador estrangeiro na época da ditadura militar, mas, que “agora posa de combatente da corrupção”, querendo, com isso, dizer que não há coerência na atuação política daquele deputado federal.
Com todo o respeito, não posso concordar, em nada, com o pensamento do deputado federal Ricardo Barros. Acredito que, qualquer político que não apóie, ostensivamente, o combate à corrupção em todos os níveis, ou não tem respeito pelo povo, ou dela se beneficia. Com relação a Fernando Gabeira, creio que, se atualmente o deputado federal Ricardo Barros pode gozar do direito de falar qualquer coisa, em qualquer lugar, inclusive sob a proteção da chamada “imunidade parlamentar”, ele deve isso à luta de Fernando Gabeira, e outras pessoas de valor, pela qual se resgatou, no Brasil, tantos direitos hoje constitucionalmente garantidos.
Marcos Colli, advogado e presidente do PV em Londrina
Na sua manifestação, o presidente nacional do PHS, sr. Paulo Roberto Matos, falando sobre as mudanças na política, lembrou que a atual geração de políticos conseguiu, no máximo, prender alguns corruptos, e afirmou que as próximas gerações, se referindo ao presidente empossado, tem a responsabilidade de prender os mesmos corruptos, e de conseguir mantê-los presos. Encerrou seu discurso, desafiando o deputado federal Ricardo Barros a manifestar sua opinião com relação à questão do combate à corrupção na política brasileira.
Ricardo Barros não se fez de rogado. Disse que não apóia essa forma de fazer política, pois entende que os políticos que se dizem “arautos da moralidade vão cair do cavalo”, pois, “em algum momento vão cometer um erro e não serão perdoados”, enquanto políticos, como ele, que não se colocam dessa forma, “podem errar sem serem cobrados”. Disse ainda (em suas palavras): “faço política em meu favor, nunca contra ninguém”. Para dar exemplo de políticos que, na opinião dele, seriam sedizentes defensores da moralidade, citou o também deputado federal Fernando Gabeira (PV), lembrando que o mesmo foi envolvido num sequestro de um embaixador estrangeiro na época da ditadura militar, mas, que “agora posa de combatente da corrupção”, querendo, com isso, dizer que não há coerência na atuação política daquele deputado federal.
Com todo o respeito, não posso concordar, em nada, com o pensamento do deputado federal Ricardo Barros. Acredito que, qualquer político que não apóie, ostensivamente, o combate à corrupção em todos os níveis, ou não tem respeito pelo povo, ou dela se beneficia. Com relação a Fernando Gabeira, creio que, se atualmente o deputado federal Ricardo Barros pode gozar do direito de falar qualquer coisa, em qualquer lugar, inclusive sob a proteção da chamada “imunidade parlamentar”, ele deve isso à luta de Fernando Gabeira, e outras pessoas de valor, pela qual se resgatou, no Brasil, tantos direitos hoje constitucionalmente garantidos.
Marcos Colli, advogado e presidente do PV em Londrina
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