13.3.09

Em legítima defesa

Quando escrevo algo voltado a leitores, faço isso só depois de muitas doses de coragem para arcar com as consequências, pois cada um tem uma opinião própria, formada, na maioria das vezes, pela cômoda observação do cotidiano transmitida pelos jornais que, infelizmente, têm a péssima estratégia editorial do “Furo de Reportagem”, quase sempre resultando em matérias translúcidas e incapazes de observar os fatos nos embriões.
O resultado dessa repetição de estratégias, para a História de qualquer povo, já que a imprensa, por pertencer ao mesmo grupo de donos, é semelhante em todos os países; é a da História Conveniente, que muitas vezes implica em injustiça. Se formos tentar contar nos dedos os casos dos injustiçados, pelos furos de reportagem no Brasil, necessitaríamos de todos os dedos da população da China, por exemplo.
O autor do post acima, Rigon, por ser um leitor recentemente bem vindo ao nosso humilde espaço, certamente não teve a chance de ler o que já foi escrito aqui anteriormente.
Confesso que relutei em colocar, nas páginas e não nos posts, a experiência que tive no Samba da Mangueira por um único motivo: Faz parte do que observei na obra do Chico e terá o seu espaço analítico na ocasião cronológica certa - 1997.
Embora eu não conheça o bastante do significado do termo “Bafão”, apenas suspeito como “Grande Fofoca”, devo reconhecer que o autor tem suas razões e preferências próprias, mas por ter sido, insuficientemente informado sobre o histórico dos dias em que vivi tal gratificante experiência, ficou apenas com o relato daquela estupidez toda na semifinal do concurso, reconheço e endosso, mas uma pergunta ficará no ar:

- Com todo aquele agressivo Povo da Segurança, armado até os dentes, presente no local, como é que alguém conseguiu fazer o que fiz e sair ileso de lá, sem qualquer esboço de reação do povo mangueirense?

Não administrei “fazendas” em São Mateus do Sul-PR. Foi uma só por quase 20 anos, cujos motivos que me levaram a tal constam no tópico A Mulher Internacional e o Exducador Nacional.
Uma vez citado em outro espaço, por leitor daqui, tenho o direito de responder no próprio espaço em que fui citado, mas para tal, outras providências de internet devem ser tomadas antes de trocarmos as linkagens dos espaços, o que acabará permitindo aos habitantes deste terem um conhecimento antecipado do que virá na cronologia, que suponho mais adequada ao desenvolvimento do enredo Chico Versus Versos, e se encontra, atualmente, no primeiro de quatro assaltos.

Obs. Antes de pisar na bandeira, cuspí no emblema da corja dirigente, não do povo mangueirense.