Carta aberta aos Servidores Públicos Municipais de Maringá
Nota de esclarecimento da Presidente do Sismmar Patrícia Lofrano
No transcorrer desses últimos dias, tem sido informada a categoria sobre irregularidades nas finanças do Sindicato que estão sob a minha responsabilidade. Não tendo a plena oportunidade de expressar minha defesa à categoria até que termine o processo administrativo que foi instalado internamente no Sindicato, que se findará em uma Assembléia convocada para este fim, venho enquanto isso prestar esclarecimentos à categoria para qual devo satisfação.
Em primeiro lugar, quero afirmar que estou de acordo e propus inclusive a abertura do processo, já que tenho a tranqüilidade de dizer que errei, mas não cometi um ato intencional de desvio de recursos do Sindicato. Tive a atitude isolada de utilizar um montante de 3000,00 , para acertar algumas pendências pessoais acumuladas, o que implicaria na inserção do meu nome no Serasa, bloqueando assim as contas do Sindicato, um peso imenso que recairia sobre a minha pessoa. Naquele atual momento, mês de fevereiro deste ano, os bancos estavam com as possibilidades de créditos restritas por conta da Crise, portanto não consegui por essas vias fazer empréstimo. Utilizei portanto o montante do dinheiro para posteriormente ressarcir, conforme foi feito quase integralmente antes desse processo ser instaurado. Repito que não me eximo da responsabilidade de ter tomado essa decisão unilateral, mas em hipótese alguma houve intenção de lesar a entidade. Tanto que ficou registrado no extrato bancário, saída e entrada do valor.
Quanto às notas assinadas por mim com compras pessoais, tenho mais tranqüilidade ainda de dizer que o pagamento das mesmas seria feito obviamente pela minha pessoa. Assim como o pagamento é feito do Restaurante, da Panificadora onde todos os outros dirigentes consomem em particular, contas essas que são separadas das do Sindicato.
Nunca omiti nenhuma nota. As mesmas sempre foram para o Sindicato com as descrições das compras particulares, visualizadas por outros membros da diretoria, sendo portanto reconhecidas como contas que haveriam de ser pagas a parte.
Coloco a disposição da categoria esses documentos que em nenhum momento foram forjados, sendo assinados inclusive por mim, e que assumi a responsabilidade de pagá-los.
De toda forma, estou disposta a me pronunciar diante da categoria o mais rápido possível e acatar a conclusão sobre o assunto, que também será discutido nesse sábado no Sindicato após a entrega da minha defesa.
É claro que é uma situação desconcertante, constrangedora. A mídia nunca dá a real oportunidade de defesa, como a Globo que mencionou meia dúzia de palavras da minha pessoa. Oportunizam-se inclusive para ferir a figura política de meu marido, vereador respeitadíssimo, pessoa a qual me advertiu sobre o ato cometido. Fui advertida pela organização política a qual pertenço e sofro hoje o desgaste pessoal e político os quais tenho a certeza de que serão superados, haja vista que muitas pessoas me conhecem, já estiveram ao meu lado exercendo em função de direção, dentro da qual tive o maior respeito pelos bens públicos e pelos companheiros de trabalho.
A certeza da superação desse desgaste de hoje se deve ao reconhecimento que tenho de mim mesma, de todo meu esforço durante anos na militância, defendendo a educação, a política da cidade e hoje os Servidores Públicos da cidade de Maringá.
Encerro solicitando as desculpas pelos erros cometidos, mas que são superáveis no meu ponto de vista e coloco-me a disposição, de uma forma ou de outra continuar lutando pelos direitos dos trabalhadores.
Patrícia Lofrano
Obs. Gostaria apenas de dirigir a minha decepção com a decisão do registro do Boletim de Ocorrência na delegacia, sem que eu tivesse a oportunidade de me retratar e com companheiras (os) que me conhecem de longa data e sabem que não sou criminosa.
No transcorrer desses últimos dias, tem sido informada a categoria sobre irregularidades nas finanças do Sindicato que estão sob a minha responsabilidade. Não tendo a plena oportunidade de expressar minha defesa à categoria até que termine o processo administrativo que foi instalado internamente no Sindicato, que se findará em uma Assembléia convocada para este fim, venho enquanto isso prestar esclarecimentos à categoria para qual devo satisfação.
Em primeiro lugar, quero afirmar que estou de acordo e propus inclusive a abertura do processo, já que tenho a tranqüilidade de dizer que errei, mas não cometi um ato intencional de desvio de recursos do Sindicato. Tive a atitude isolada de utilizar um montante de 3000,00 , para acertar algumas pendências pessoais acumuladas, o que implicaria na inserção do meu nome no Serasa, bloqueando assim as contas do Sindicato, um peso imenso que recairia sobre a minha pessoa. Naquele atual momento, mês de fevereiro deste ano, os bancos estavam com as possibilidades de créditos restritas por conta da Crise, portanto não consegui por essas vias fazer empréstimo. Utilizei portanto o montante do dinheiro para posteriormente ressarcir, conforme foi feito quase integralmente antes desse processo ser instaurado. Repito que não me eximo da responsabilidade de ter tomado essa decisão unilateral, mas em hipótese alguma houve intenção de lesar a entidade. Tanto que ficou registrado no extrato bancário, saída e entrada do valor.
Quanto às notas assinadas por mim com compras pessoais, tenho mais tranqüilidade ainda de dizer que o pagamento das mesmas seria feito obviamente pela minha pessoa. Assim como o pagamento é feito do Restaurante, da Panificadora onde todos os outros dirigentes consomem em particular, contas essas que são separadas das do Sindicato.
Nunca omiti nenhuma nota. As mesmas sempre foram para o Sindicato com as descrições das compras particulares, visualizadas por outros membros da diretoria, sendo portanto reconhecidas como contas que haveriam de ser pagas a parte.
Coloco a disposição da categoria esses documentos que em nenhum momento foram forjados, sendo assinados inclusive por mim, e que assumi a responsabilidade de pagá-los.
De toda forma, estou disposta a me pronunciar diante da categoria o mais rápido possível e acatar a conclusão sobre o assunto, que também será discutido nesse sábado no Sindicato após a entrega da minha defesa.
É claro que é uma situação desconcertante, constrangedora. A mídia nunca dá a real oportunidade de defesa, como a Globo que mencionou meia dúzia de palavras da minha pessoa. Oportunizam-se inclusive para ferir a figura política de meu marido, vereador respeitadíssimo, pessoa a qual me advertiu sobre o ato cometido. Fui advertida pela organização política a qual pertenço e sofro hoje o desgaste pessoal e político os quais tenho a certeza de que serão superados, haja vista que muitas pessoas me conhecem, já estiveram ao meu lado exercendo em função de direção, dentro da qual tive o maior respeito pelos bens públicos e pelos companheiros de trabalho.
A certeza da superação desse desgaste de hoje se deve ao reconhecimento que tenho de mim mesma, de todo meu esforço durante anos na militância, defendendo a educação, a política da cidade e hoje os Servidores Públicos da cidade de Maringá.
Encerro solicitando as desculpas pelos erros cometidos, mas que são superáveis no meu ponto de vista e coloco-me a disposição, de uma forma ou de outra continuar lutando pelos direitos dos trabalhadores.
Patrícia Lofrano
Obs. Gostaria apenas de dirigir a minha decepção com a decisão do registro do Boletim de Ocorrência na delegacia, sem que eu tivesse a oportunidade de me retratar e com companheiras (os) que me conhecem de longa data e sabem que não sou criminosa.
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