Ribeirão Maringá: cidade polui e campo fica com o prejuízo
A alta quantidade de lixo urbano descartado no leito provocou, nesta semana, o transbordamento do ribeirão Maringá, tornando intransitável parte da estrada que liga a comunidade rural do Guerra com o perímetro urbano de Maringá. Velhos utensílios domésticos, pedaços de móveis, objetos de usos pessoais, embalagens plásticas, peças de veículos defeituosas e demais ítens descartados por residências e atividades econômicas invadiram a estrada e destruíram parte da estrada cascalhada.
“Ficamos isolados e as crianças da comunidade rural não puderem freqüentar as aulas na segunda-feira”, denunciou ontem (20), o agricultor Antônio de Souza Gomes Neto, vice-presidente do Sindicato Rural de Maringá.
Na realidade, faz cerca de 15 anos que parte dos moradores da Vila Morangueira e de outros bairros urbanos por onde passa o ribeirão Maringá jogam lixo sobre o leito. O problema começa perto do parque Alfredo Nyfler, estendendo-se por vários quilômetros do perímetro urbano de Maringá. Periodicamente, como atividade escolar, estudantes participam da limpeza do ribeirão, embora isto não seja de sua atribuição e sim da Secretaria de Serviços Públicos do município. A fiscalização deficiente – ou inexistente - estimula a impunidade e o aumento de volume de lixo urbano despejado sobre o córrego.
Impunidade e agressões ambientais
O produtor rural Antônio Gomes Neto comenta: “nós, agricultores, somos acusados sistematicamente pelos moradores urbanos de não preservar as matas permanentes e de provocar poluição ambiental pelo uso inadequado de agrotóxicos. Na prática, procuramos preservar as matas em nome do equilíbrio ambiental e da sobrevivência de nossa atividade agropecuária. Também nos esforçamos para não lançar agrotóxicos no meio ambiente de forma prejudicial por sermos responsáveis e também porque seríamos nós as principais vítimas”.
O agricultor lembra que o campo atua debaixo de rigorosa legislação ambiental. Mas, quando os agressores ambientais são da cidade, provocando prejuízos às comunidades rurais, nada acontece. Ele pede providências urgentes à fiscalização ambiental e a aplicação rigorosa da lei contra os infratores.
“Ficamos isolados e as crianças da comunidade rural não puderem freqüentar as aulas na segunda-feira”, denunciou ontem (20), o agricultor Antônio de Souza Gomes Neto, vice-presidente do Sindicato Rural de Maringá.
Na realidade, faz cerca de 15 anos que parte dos moradores da Vila Morangueira e de outros bairros urbanos por onde passa o ribeirão Maringá jogam lixo sobre o leito. O problema começa perto do parque Alfredo Nyfler, estendendo-se por vários quilômetros do perímetro urbano de Maringá. Periodicamente, como atividade escolar, estudantes participam da limpeza do ribeirão, embora isto não seja de sua atribuição e sim da Secretaria de Serviços Públicos do município. A fiscalização deficiente – ou inexistente - estimula a impunidade e o aumento de volume de lixo urbano despejado sobre o córrego.
Impunidade e agressões ambientais
O produtor rural Antônio Gomes Neto comenta: “nós, agricultores, somos acusados sistematicamente pelos moradores urbanos de não preservar as matas permanentes e de provocar poluição ambiental pelo uso inadequado de agrotóxicos. Na prática, procuramos preservar as matas em nome do equilíbrio ambiental e da sobrevivência de nossa atividade agropecuária. Também nos esforçamos para não lançar agrotóxicos no meio ambiente de forma prejudicial por sermos responsáveis e também porque seríamos nós as principais vítimas”.
O agricultor lembra que o campo atua debaixo de rigorosa legislação ambiental. Mas, quando os agressores ambientais são da cidade, provocando prejuízos às comunidades rurais, nada acontece. Ele pede providências urgentes à fiscalização ambiental e a aplicação rigorosa da lei contra os infratores.
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